quarta-feira, 29 de julho de 2009

UMA ERA DE CAVALHEIRISMO

Sob o benévolo domínio de Arthur, a Bretanha goza 12 anos de paz, época em que se assiste ao grande florescimento da cavalaria.
Arthur chama ao seu castelo de Camelot os cavaleiros corajosos e fiéis de seu reino - Lancelot, Gawain, Percival e muitos outros - e senta-os ao redor de uma enorme mesa ou távola, redonda, tendo cada um dos seus nomes gravados a ouro na respectiva cadeira.
Os que ali se sentam são ensinados por Merlin a evitar o crime, a crueldade e a maldade, a fugir da traição, da mentira e da desonestidade, a dar o perdão aos que o pedem e, acima de tudo, a respeitar e a proteger as mulheres.
De Camelot, os cavaleiros partem a combater dragões, gigantes e anões astuciosos; os seus encontros com as "forças do mal" ocorrem habitualmente em castelos assombrados, florestas obscuras e jardins encantados.
Orgulhos de seus feitos, regressam então ao castelo para contar na corte as suas histórias.
Arthur traz também para Camelot a linda Guinevere, para ser a sua rainha.
Mas Lancelot é incapaz de resistir à sua paixão por Guinevere, e Mordred, sobrinho de Arthur e filho de Morgana Le Fay, denuncia os amantes e força Arthur a condenar a mulher a ser queimada em público.
Lancelot salva a rainha e foge com ela para a França.
Antes de lançar o seu exército em perseguição aos dois, Arthur entrega seu reino a Mordred, que se aproveita da ausência do rei para executar um golpe de Estado.
Ao regressar à Inglaterra, Arthur enfrenta Mordred numa batalha e atravessa-lhe o corpo com sua lança.
Mas, antes de morrer, Mordred fere mortalmente o rei.
Os fiéis aliados de Arthur colocaram o rei moribundo num barco, que desliza, através de uma bruma branca até Avalon.
"Consolai-vos", grita Arthur para os seus desolados cavaleiros na praia.
"Ficai seguros de que voltarei quando a terra da Bretanha precisar de mim".

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