sábado, 8 de agosto de 2009

O SANTO GRAAL II



Falamos anteriormente sobre o livro “best-seller” o “O Código Da Vinci” e nos reportamos sobre a figura do “O Santo Graal”, em continuação às histórias sobre o seu mito ou lenda, procuramos em primeiro lugar trazermos um pouco da história desse famoso rei Arthur e de seus “Cavaleiros da Távola Redonda”, principalmente para ouvirmos as palavras sabias do Mago Merlim, que, com os seus ensinamentos, trata o Santo Graal como uma busca constante a procura da alma eterna, pois a busca do Graal se traduz na busca pelo homem da verdade do espírito através do tempo e para tal, nada melhor do que lermos um trecho extraído do livro escrito por Deepak Chopra “O Caminho do Mago”, As sete etapas da alquimia.

Numa pequena analise, verificamos quanto é interessante às colocações do autor sobre o que seja e como se resolvem as questões relativas ao Santo Graal.
Deepak Chopra é um médico indiano, endocrinologista, professor universitário e ex-chefe do Memorial Hospital de Nova York, atualmente Deepak Chopra dirige a clínica The Chopra For Well Being, em La Jolla na Califórnia.
Deepak Chopra é um dos mais celebre gurus da atualidade, discípulo de Maharishi Mahesh Yogi, escreveu dentro outros, os livros: “O Retorno de Merlim” e “O Caminho do Mago”, onde, viajando no universo de Camelot do tempo do rei Arthur, procura abandonar o trivial e o monótono para avançar em direção ao tipo de significado que temos pela tendência de relegar ao mito determinados assuntos, mas que, na verdade, esta bem ao nosso alcance, procurando nos conduzir ao autoconhecimento e, em última instância, ao segredo da imortalidade.
Vamos iniciar a sua leitura e esperamos que saibam extrair do mesmo, determinados ensinamentos. A dificuldade está em procurarmos com a devida tranqüilidade, lermos o que existe nas suas entrelinhas e darmos a devida e correta interpretação se é que as possamos dar.


Na época do rei Arthur, nenhuma aventura despertava maior paixão do que a procura do Santo Graal. Cada um dos cavaleiros do rei Arthur sonhava em conquistar esse impalpável troféu, que traria a proteção e a bênção de Deus para seu rei.
Era comum ver-se cavaleiros cumprindo penitência para receber uma visão do Graal, e os pintores competiam uns com os outros para tornar cada quadro da Última Ceia mais esplêndido do que o anterior.
- É praticamente impossível convencer os mortais de que as buscas nunca são de coisas externas, por mais sagradas que sejam - dissera Merlim certa vez a Arthur.
Ele se lembrava dessas palavras sempre que a febre do Graal chegava ao auge, o que normalmente acontecia nos longos e sombrios meses do inverno, quando os cavaleiros ficavam entediados e inquietos.
Os mais jovens, em particular, estavam eternamente querendo partir em direção a Terra Santa, ao castelo de Monsalvat ou a qualquer lugar, mítico ou real, onde o Graal pudesse estar guardado.O rei se mantinha à parte desse fervor.
- Se você quiser ir... - dizia ele, a voz diminuindo de intensidade.
- O quê? Você não acredita no Graal? - perguntou impetuosamente Sir Kay.
Por ter sido certa vez considerado irmão do rei, antes de Artur ter arrancado a espada da pedra, Kay tomava certas liberdades que ninguém mais ousava tomar.
- Acreditar? Suponho que você teria que dizer que acredito - replicou calmamente Arthur -, mas não da maneira como você pensa, e tampouco da maneira que você acredita.
Essa resposta foi por demais sutil para Kay, que mordeu o lábio para não fazer uma pergunta ainda mais insolente.
- O Graal é real, meu senhor? – indagou Galahad num tom bem mais suave.
- Você pergunta como se achasse que eu já o vi – disse Arthur.
- Eu mesmo não sei se devo acreditar – replicou Galahad hesitante - mas correm histórias por aí.
- Que tipo de histórias?
A respeito de Merlim. Dizem que ele trouxe pessoalmente o cálice da Terra Santa, onde ficara guardado em segredo durante muitos séculos.
Arthur ponderou por um momento essa observação.
- Como todas as histórias, ela encerra uma parcela de verdade.
A corte se agitou, pois esta era a primeira vez em que o rei admitia ter alguma ligação com o tesouro com o qual todos sonhavam. Mas Arthur não tinha mais nada a dizer.
SEGUE...

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