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quarta-feira, 31 de março de 2010

BASTETANOS

Os Bastetanos ou Bástulos foram um povo ibero, antigos habitantes de Bastia, a atual localidade de Baza (Granada, Espanha). Habitavam um território que ocupava o sudeste da Península Ibérica, que hoje em dia pertence às províncias de Granada, Albacete, Jaén, Almeria e Múrcia. Os seus domínios ocupavam de Baria, atual Villaricos, (Almeria) até Bailo (Cádis), compreendendo fábrica de moedas tão importantes quanto Abdera, Sexi, Malaca ou Carteia.
Tem-se atribuído erroneamente à população de Baeza (província de Jaén) a origem do nome "Bastitânia". Porém, a antiga Baza, capital da Bastitânia, encontrava-se a uns cinco quilômetros da atual Baza. Consta de duas necrópoles e uma cidade murada que alberga os núcleos ibérico e romano. Foram um povo semitizado, assimilado por Estrabo aos bástulos, embora fossem diferenciados por Plínio e Ptolomeu entre bastetanos no interior e bástulos na costa. Estrabo afirma que eram da zona de Alicante ou um pouco mais para o interior. Entre ambos os povos ocuparam a costa e parte do interior do sudeste ibérico. Há sítios arqueológicos significativos como o cerro dos Infantes.

Economia
A Bastetânia era mais conhecida com a mineração, centrando-se em Carthago Nova e o seu comércio de metais, esparto e garum. As minas de Cartagena foram exploradas por todos os que se assentaram ali. O esparto era cultivado nas cercanias da cidade, começar-se-á a comercializar com os cartagineses. O terceiro alimento era o garum e a salgação, de tradição mediterrânea e grande comercialização.

Arte
A Dama de Baza, uma das esculturas mais importantes da arte ibérica, que se encontra atualmente no Museu Arqueológico Nacional de Madrid, foi encontrada no cerro dos Três Pagos.
A Dama de Baza é uma figura feita em pedra caliza policromada, do século IV a.C..
Foi encontrada em 22 de julho de 1971 pelo arqueólogo Francisco José Presedo Velo no Cerro do Santuário, necrópole da antiga Basti (Baza), na província de Granada, na Espanha.
Estava dentro de uma câmara funerária de 2,60 metros quadrados e 1,80 metro de profundidade, onde havia também uma ánfora púnica que se comunicava com a superfície por meio de um funil, através do qual seguramente se faziam oferendas líquidas desde o exterior.
Isto indica que se professava culto à pessoa ali enterrada.




Bibliografia
.ALMAGRO GORBEA, M.: 1982b.- Tumbas de cámara y cajas funerarias ibéricas. Su interpretación sociocultural y la delimitación del área cultural ibérica de los bastetanos. Homenaje a Conchita Fernández Chicarro, Madrid, pp. 249–257.
.GARCÍA ALONSO, J.L. La Península Ibérica en la Geografía de Claudio Ptolomeo. Universidad del País Vasco, 2004.
.GARCÍA MORENO, Luis A. Mastienos y Bastetanos: un problema de la etnología hispana prerromana. 1990.

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