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segunda-feira, 25 de maio de 2009

HALLSTATT

Hallstatt é uma cidade perto de Salzburg na Austria, e os lugares funerários celtas descobertos no século XIX deram o nome do inicio do período celta na Europa, o qual permaneceu desde o século VII ao século V A.C.

O nome da localidade, como muitos outros lugares europeus, assim como Halle e Hallein, indicam a presença de minas de sal e subentende a importância que o sal jogava no comércio pré-histórico. O sal foi uma grande fonte de riqueza para os senhores da guerra pré-históricos e sua comunidade.

Ele preservava os alimentos, tornava a cozinha mais apaladada, e podia ser trocado no comércio europeu por outros bens. A impressionante qualidade de preservação do mineral foi claramente demonstrado quando o corpo de um mineiro morto num colapso de um túnel foi descoberto com poucos registos de decomposição.

Os guerreiros celtas da Europa Central cresciam ricos através do comércio do sal, e o seu poder e influência expandiu-se do Danúbio ao longo do Reno até França e Sul da Alemanha. O broze, combinado com o cobre, tornou-se no metal dominante no inicio deste período, juntando-se mais tarde o ferro.

A agricultura foi grandemente desenvolvida. Este comportamento foi reflectido em maior destaque mais tarde na sociedade irlandesa e escosesa com raids e contra-raids.

Os escoceses do sul, geralmente conhecidos como os "Fronteiriços", desenvolveram o ' reiving' para um fino e algumas vezes uma arte sangrenta, embora fosse usual os Homens das Terras Altas acompanharem com honra duvidosa as acções de assalto e roubo. Esses raids iniciais dos celtas trouxeram um stock adicional, assim como escravos, os quais podiam ser comercializados(conjuntamente com o sal e ferro) ás sofisticadas culturas citadinas da Itália e da Grécia do sul, providenciando aos celtas vinho e bens luxuriosos.

Foi uma era de expansão para os Celtas, uma era em que a sua cultura marcial tinha pouca oposição, e acabou por se tornar dominante na Europa Ocidental, através dos constantes feudos intertribais preveniam a formação de qualquer género de império organizado.

Outro factor que impediu a formação de um império para competir com a Grécia e mais tarde com Roma foi a simplicidade da vida celta. Eles não construiram grandes cidades para acomodar grandes populações e assim gerar um grande comércio. Em vez disso preferiram uma vida rural e o comércio era o suficiente para manter os abastecimentos de bens exóticos do sul da Europa.

Em termos planos, os Celtas não estavam inclinados para serem grandes construtores de cidades - não por eles não terem tecnologia - pois eles não precisavam disso. Eles viviam um estilo de vida livre e preferiam grandes espaços abertos da Europa do que grandes metrópoles.

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