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domingo, 24 de maio de 2009

HISTÓRIA - RESUMO

Distribuição dos celtas na Europa.
A área verde na imagem sugere a possível extensão da área (proto-) céltica por volta de 1000 a.e.a. A área laranja indica a região de nascimento da cultura La Tène e a área vermelha indica a possível região sob influência céltica por volta de 400 a.e.a. Vestígios associados à cultura celta remontam a pelo menos 800 a.e.a, no sul da Alemanha e no oeste dos Alpes.
Todavia, é muito provável que o grupo étnico celta já estivesse presente na Europa Central há centenas ou milhares de anos antes desse período.
Durante a primeira fase da Idade do Ferro céltica (do século VIII a.e.a ao século V a.e.a.), as sepulturas encontradas pelos arqueólogos indicam o surgimento de uma nova aristocracia e de uma crescente estratificação social.
Essa estratificação aprofundou-se a partir do século VI a.e.a., quando grupos do norte da Europa e da região oeste dos Alpes entraram em contato comercial com as colônias gregas fundadas no Mediterrâneo Ocidental.
O intercâmbio com os gregos, que chamavam aos celtas indistintamente de keltoi, é evidenciado pelas finas peças de cerâmica grega encontradas nos túmulos. É igualmente provável que os gregos tenham adotado o costume de armazenar o vinho em vasos de cerâmica após seus contactos com os celtas, que já os utilizavam como forma de armazenamento de provisões.
Os objetos inumados das sepulturas comprovam que o comércio dos celtas se estendia a regiões ainda mais afastadas, tendo sido encontradas peças de bronze de origem etrusca e tecidos de seda seguramente oriundos da China.
A partir do século V a.e.a., verifica-se um deslocamento dos centros urbanos celtas, até então localizados ao longo dos rios Ródano, Saona e Danúbio, evento associado a segunda fase da Idade do Ferro europeia e ao desenvolvimento artístico da cultura La Tène.
As sepulturas deste período apresentam armas e carros de combate, embora sejam menos ricas do que as do período pacífico anterior, provavelmente, reflexo da sua fase de maior expansão, quando invadiram o sul da Europa após 400 a.e.a.
Em 390 a.e.a. os celtas invadiram o norte da península Itálica (Gália Cisalpina) e saquearam Roma. Por volta de 272 a.e.a., pilharam Delfos na Grécia.
As hostes celtas conquistaram territórios na Ásia Menor, nos Balcãs e no norte da Itália, onde o contingente mais numeroso era o dos gauleses.
A partir do século II a.e.a., os celtas começam a perder território para os povos de língua germânica, e os romanos, pouco a pouco, conseguem dominá-los, o que consolidam a partir de 192 a.e.a., quando anexam a Gália Cisalpina ao Império Romano.
Os golpes finais na dominância celta ocorrem no século I a.e.a., quando Júlio César conquista a Gália, e no século I d.e.a., quando o imperador Cláudio domina a Bretanha. Somente a Irlanda e o norte da Escócia, onde viviam os escotos, permaneceram fora da zona de influência direta do Império Romano.

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