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domingo, 10 de outubro de 2010

INTERIOR DA IRLANDA - Part.4

Confesso que tinha grandes expectativas com esta região, pois já havia ouvido falar que seria um dos pontos altos da costa. Realmente tenho que concordar que a península de Dingle é mágica.



Ali encontra-se a Irlanda propriamente dita com a sua língua original o Gaeltacht que é preservada com muito orgulho pelos seus moradores, apesar de que todos também falam inglês. Algumas placas de vilarejos nesta região só estão neste idioma o que na maioria dos casos é totalmente diferente do equivalente em inglês.


A cidade de Dingle em si esta mais para um charmoso vilarejo com seu pequeno porto e pubs. O povo dali é muito simpático tirando uma péssima experiência no "The Dingle Pub". Ali o que importa é jantar rápido, caro e esvaziar a mesa o mais rápido possível para o próximo cliente. Recebemos a conta antes mesmo de pedir, o que só prova que tal local é pega-turista…. uma pena.
As estradas de Dingle podem ser uma aventura à parte principalmente quando se esta atravessando o Conair Pass. Descendo do alto de 500 metros se tem uma vista de perder o fôlego do vale, lagos e da baía.



Dingle é também rica em monumentos pré-históricos e da Idade Média como por exemplo o Oratório de Gallarus ou as cabanas colméia que serviram de abrigo a famílias do ano 1000 antes de Cristo até o ano de 1200.
Saindo de Dingle fomos seguindo rumo a norte e pegamos a balsa em Tarbert rumo a Kilimer na província de Clare por ser mais rápido e assim não precisamos atravessar a cidade de Limerick.
Assim como o Brasil é famoso pelo Pão de Açúcar no Rio, na Irlanda o mesmo é verdadeiro para os Penhascos de Moher, ou no original, Cliffs of Moher.



Esta formação rochosa que se estende por 8 km e tem uma caída vertical de 214 metros é realmente impressionante.



Mas como não deixaria de ser como qualquer outra famosa atração, só se pode andar ao longo dos Cliffs numa faixa limitada artificial feita exclusivamente para os turistas, pois o resto é de propriedade particular. O estacionamento custa 8 euros. Enfim pode ser frustrante para alguns que gostariam de curtir mais este lindo lugar mas que infelizmente ficou meio que artificial.



Ainda bem perto dos penhascos de Moher, se encontra uma paisagem bem diferente conhecida como The Burren. Trata-se de uma grande área de formações rochosas de calcário que fazem lembrar a superfície lunar.


Apesar de não haver solo própriamente dito, a natureza brota de cada fenda e na primavera, há várias espécies de flores que nascem no meio das rochas. Esta região é também rica em arqueologia, principalmente da época neolítica assim como da Idade Média.


Pernoitamos na simpática cidade universitária de Galway. O seu centro medieval se concentra na William Street. Por ser pequeno pode ser facilmente explorado à pé. Dali seguimos no dia seguinte para a cidade de Letterfrack onde é a entrada para o Parque Nacional de Connemara.


Quatro das doze montanhas que formam o Twelve Bens se localizam no parque. É possível escalar o Diamond Hill ( uma hora até subir ao topo ). É aconselhavel jaqueta impermeável e sapatos anti-escorregadios para a subida.


O visual lá de cima compensa qualquer esforço. Não precisa ser expert para subir, há caminhos de pedra para facilitar a escalada.


Vista do Lago Kylemore e da Abadia Kylemore.


Construído em 1868 pelo aristocrata Mitchel Henry e sua família, o palácio é abandonado pouco tempo depois com a morte de sua esposa.
Desde 1920 administrado pelas freiras belgas que fugiram da Primeira Guerra Mundial, esta abadia é hoje em dia um internato para meninas.
É possível visitar os jardins e a igreja neogótica. ( 12€ por pessoa ).


Continuamos pela estrada N59 que reservaria outras grandes surpresas como o maior fjord da Irlanda (14 km de comprimento) ao longo do Killary Harbour. Há passeios de barco ao longo de todo o fjord.


Fomos seguindo rumo norte até a província de Sligo ou a terra do famoso escritor Yeats. Uma das marcas registradas desta região é a montanha plateau Benbulben que a kilometros de distância pode ser vista com suas impressionantes formações rochosas.



Já na província de Donegal o percurso de Killybegs até Glencolumbkille também conhecido como a Slieve League é um dos trajetos mais bonitos de toda a viagem.



Ainda na província de Donegal passamos pelo Glenveagh National Park que é considerado o mais bem perservado de toda a Irlanda com espécies raras de animais.





Um comentário:

  1. Lindo demais!! Sonho conhecer a Irlanda, obrigada por compartilhar conosco esses lugares maravilhosos da Irlanda e a história!! Eu amei!! Parabéns!!
    Bjos,

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