Os celtiberos são o povo que resultou, segundo alguns autores, da fusão das culturas do povo celta e do povo ibero, nativo da península Ibérica. Habitavam a Península Ibérica, nas regiões montanhosas onde nascem os rios Douro, Tejo e Guadiana, desde o século VI a.C.. Não há, contudo, unanimidade quanto à origem destes povos entre os historiadores. Para outros autores, tratar-se-ia de um povo celta que adaptou costumes e tradições iberas. Estavam organizados em gens, uma espécie de clã familiar que ligava as tribos, embora cada uma destas fosse autónoma, numa espécie de federação. Esta organização social e a sua natural belicosidade, permitiram a estes povos resistir tenazmente aos invasores Romanos até cerca de 133 a.C., com a Queda de Numância.
Cempsii
Dizem Octávio da Veiga Ferreira e Seomara Bastos da Veiga Ferreira, em A Vida dos Lusitanos no Tempo de Viriato:
Dizem Octávio da Veiga Ferreira e Seomara Bastos da Veiga Ferreira, em A Vida dos Lusitanos no Tempo de Viriato:
-"Assim, no antigo Algarve ou Cyneticum, habitavam, fazendo parte dos cynetes, a tribo dos Cempsii e, por isso, mais tarde, Avieno chama ao atual cabo Espichel lugum cempsicum." Segundo estes historiadores, os cempsii viveram em pleno “Cuneum Ager”, seriam assim uma variante étnica dos cónios, talvez com fortes influências lígures ou célticas?
Hipóteses que permanecem em aberto, na falta de qualquer indício significativo que permita elucidar melhor esta questão da relação entre Cempsii e Cónios.
Cónios
Mapa das principais tribos pré-Romanas em Portugal e suas migrações. Turduli a vermelho, Celtici castanho e Lusitani em azul. Os Conii encontram-se no sul.
Os cónios (do latim, Conii), também denominados cinetes, foram os habitantes das actuais regiões do Algarve e Baixo Alentejo, no sul de Portugal, em data anterior ao séc. VIII a.C., até serem integrados na Província Romana da Lusitânia. Inicialmente foram aliados dos Romanos quando estes últimos pretendiam dominar a Península Ibérica.
Origem
A origem étnica dos cónios permanece uma incógnita. Para os defensores das teorias linguísticas actualmente aceites, a origem comum na Anatólia ou no Cáucaso das línguas europeias e indianas: ou seja, línguas indo-europeias, os cónios teriam origem celta, proto-celta, ou pré-céltica ibérica.
Essas teorias, relativamente recentes, foram aceites com facilidade, em grande parte por aqueles que rejeitavam qualquer ligação dos europeus a África.
Antes da teoria da origem caucasiana, muitos europeus julgavam-se descendentes de Jafé, conforme escrito na Bíblia, no livro de Génesis 10:5. Cronistas da antiguidade greco-romana enumeram mais de 40 tribos ibéricas, entre elas a tribo cónia, como sendo descendentes de Jafé, pai dos europeus.[1]
A origem étnica dos cónios permanece uma incógnita. Para os defensores das teorias linguísticas actualmente aceites, a origem comum na Anatólia ou no Cáucaso das línguas europeias e indianas: ou seja, línguas indo-europeias, os cónios teriam origem celta, proto-celta, ou pré-céltica ibérica.
Essas teorias, relativamente recentes, foram aceites com facilidade, em grande parte por aqueles que rejeitavam qualquer ligação dos europeus a África.
Antes da teoria da origem caucasiana, muitos europeus julgavam-se descendentes de Jafé, conforme escrito na Bíblia, no livro de Génesis 10:5. Cronistas da antiguidade greco-romana enumeram mais de 40 tribos ibéricas, entre elas a tribo cónia, como sendo descendentes de Jafé, pai dos europeus.[1]
História
Os cónios aparecem pela primeira vez na história pela mão do historiador grego Herodoto no séc. V a.c., e mais tarde referidos por Rufo Avieno, na sua obra Ode Maritima, como vizinhos dos cempsios ao sul do do rio Tejo e dos sefes a norte.
Antes do sec. VIII a.C., a zona de influência cónia, segundo estudo de caracterização paleoetnológico da região[2], abrangeria muito para além do sul de Portugal. Com efeito, o referido estudo baseando-se em textos da antiguidade grego-romana bem como na toponimia de Coimbra del Barranco, em Murcia, Espanha, e de Conimbriga, propõe que os cónios ocuparam uma região desde o centro de Portugal até ao Algarve e todo o sul de Espanha até Murcia. Em abono desta tese podemos acrescentar o Alto de Conio, e o pico de Conio no municipio de Ronda, na região autónoma da Andaluzia.
Segundo Schulten, que considera os cónios uma das tribos ligures e afirmou que «Os Ligures são o povo original da Peninsula», os cónios também teriam marcado presença, não só em Portugal como em Espanha e na Europa, onde os ligures se fixaram. Confirmando esta teoria temos os seguintes topónimos:
No norte de Espanha, encontramos no desfiladeiro, a passagem Puerto de Conio ou alto de Conio na região autónoma das Astúrias, onde terão habitado a tribo dos coniscos, descendentes dos construtores do dolmen de Pradías, de época neolítica, para muitos relacionada com os cónios. Nesta região terá existido uma cidade, atualmente desconhecida, incluída num dos Caminhos de Santiago; Asseconia. Também, estudos genéticos indicam que os bascos são o povo mais antigo da península e poderão estar relacionados com os cónios através da tribo dos vascones.
Na França, os ligures também teriam sido "empurrados" para as regiões montanhosas. Mas, em vez da Ronda espanhola ocuparam a região do Ródano-Alpes. O testemunho da presença ligure poderá ser a tribo iconii, conhecidos pelas tribos vizinhas como os Oingt, originando a localidade de Oingt (Iconium em latim) e a região de Oisans.
No norte de Itália, junto ao Ródano italiano a marca da presença ligure dos cónios, para além da Ligúria também nos aparece, um pouco mais a norte, não só nas comunas Coniolo e Cónio, como na provincia com o mesmo nome, na província de Cónio, da região de Piemonte.
Para outros investigadores[3] que terão ido mais longe, os povos “Ibéricos” além de possuírem a Península Ibérica, França, Itália e as Ilhas Britânicas, penetram na península dos Balcãs, e ocuparam uma parte de África, Córsega e norte da Sardenha. Actualmente, e à luz de recentes estudos genéticos, aceita-se que uma raça com características razoavelmente uniformes ocupou o sul de França (ou pelo menos a Aquitânia), toda a península Ibérica e uma parte de África do norte e da Córsega. Os topónimos a seguir enumerados também atestam estes dados:
Nas Ilhas Britânicas o assentamento fortificado romano Viroconium, atribuido á tribo cornovii, proveniente da Cornualha. Provavelmente, utilizados pelos romanos como tribo tampão contra os ataques escoceses e incursões irlandesas.
Muitos autores concordam que a lingua cónia teria um substrato muito antigo relacionado com Osco, Latim e Ilirico.
No Chipre encontramos uma localidade com o topónimo Konia
Nos Balcãs encontramos a tribo dos trácios cicones que poderão estar relacionados com os cónios e com os povos que invadiram a anatólia, no sec. XII a. C. e posteriormente fundaram as cidades de Conni, na Frígia e de Iconium[4], na Anatólia.
Os cónios aparecem pela primeira vez na história pela mão do historiador grego Herodoto no séc. V a.c., e mais tarde referidos por Rufo Avieno, na sua obra Ode Maritima, como vizinhos dos cempsios ao sul do do rio Tejo e dos sefes a norte.
Antes do sec. VIII a.C., a zona de influência cónia, segundo estudo de caracterização paleoetnológico da região[2], abrangeria muito para além do sul de Portugal. Com efeito, o referido estudo baseando-se em textos da antiguidade grego-romana bem como na toponimia de Coimbra del Barranco, em Murcia, Espanha, e de Conimbriga, propõe que os cónios ocuparam uma região desde o centro de Portugal até ao Algarve e todo o sul de Espanha até Murcia. Em abono desta tese podemos acrescentar o Alto de Conio, e o pico de Conio no municipio de Ronda, na região autónoma da Andaluzia.
Segundo Schulten, que considera os cónios uma das tribos ligures e afirmou que «Os Ligures são o povo original da Peninsula», os cónios também teriam marcado presença, não só em Portugal como em Espanha e na Europa, onde os ligures se fixaram. Confirmando esta teoria temos os seguintes topónimos:
No norte de Espanha, encontramos no desfiladeiro, a passagem Puerto de Conio ou alto de Conio na região autónoma das Astúrias, onde terão habitado a tribo dos coniscos, descendentes dos construtores do dolmen de Pradías, de época neolítica, para muitos relacionada com os cónios. Nesta região terá existido uma cidade, atualmente desconhecida, incluída num dos Caminhos de Santiago; Asseconia. Também, estudos genéticos indicam que os bascos são o povo mais antigo da península e poderão estar relacionados com os cónios através da tribo dos vascones.
Na França, os ligures também teriam sido "empurrados" para as regiões montanhosas. Mas, em vez da Ronda espanhola ocuparam a região do Ródano-Alpes. O testemunho da presença ligure poderá ser a tribo iconii, conhecidos pelas tribos vizinhas como os Oingt, originando a localidade de Oingt (Iconium em latim) e a região de Oisans.
No norte de Itália, junto ao Ródano italiano a marca da presença ligure dos cónios, para além da Ligúria também nos aparece, um pouco mais a norte, não só nas comunas Coniolo e Cónio, como na provincia com o mesmo nome, na província de Cónio, da região de Piemonte.
Para outros investigadores[3] que terão ido mais longe, os povos “Ibéricos” além de possuírem a Península Ibérica, França, Itália e as Ilhas Britânicas, penetram na península dos Balcãs, e ocuparam uma parte de África, Córsega e norte da Sardenha. Actualmente, e à luz de recentes estudos genéticos, aceita-se que uma raça com características razoavelmente uniformes ocupou o sul de França (ou pelo menos a Aquitânia), toda a península Ibérica e uma parte de África do norte e da Córsega. Os topónimos a seguir enumerados também atestam estes dados:
Nas Ilhas Britânicas o assentamento fortificado romano Viroconium, atribuido á tribo cornovii, proveniente da Cornualha. Provavelmente, utilizados pelos romanos como tribo tampão contra os ataques escoceses e incursões irlandesas.
Muitos autores concordam que a lingua cónia teria um substrato muito antigo relacionado com Osco, Latim e Ilirico.
No Chipre encontramos uma localidade com o topónimo Konia
Nos Balcãs encontramos a tribo dos trácios cicones que poderão estar relacionados com os cónios e com os povos que invadiram a anatólia, no sec. XII a. C. e posteriormente fundaram as cidades de Conni, na Frígia e de Iconium[4], na Anatólia.
Escrita
No Baixo Alentejo e Algarve foram descobertos vários vestígios arqueológicos que testemunham a existência de uma civilização detentora de escrita, adotada antes da chegada dos fenícios,[5] e que se teria desenvolvido entre o século VIII e o V a.C. A escrita que está presente nas lápides sepulcrais desta civilização e nas moedas de Salatia (Alcácer do Sal) e é datável na Primeira idade do Ferro, surgindo no sul de Portugal e estendendo-se até à zona de fronteira.[6]
As estelas mais antigas recuam até ao século VII a.C. e as mais recentes pertencem ao século IV. O período áureo desta civilização coincidiu com o florescimento do reino de Tartessos, algo a que não deverá ser alheio a intensa relação comercial e cultural existente entre os dois povos e que se julgava ser distinta da dos cónios. Daí a razão para que a denominação desta escrita comum não ser nem tartessica nem cónia mas antes escrita do sudoeste, referindo a região dos achados epigráficos e não á cultura dos povos que as gravaram.
Não é consensual a designação da primeira escrita na península ibérica. Para muitos historiadores é a escrita do sudoeste (SO) ou sud-lusitana. Já os linguistas, utilizam as designações de escrita tartéssica ou turdetana. Outros concordam com a designação de escrita cónia, por não estar limitada geograficamente, mas relacionada com o povo e a cultura que criou essa escrita. E, segundo Leite de Vascocelos com os nomes konii e Konni [2], que aparecem inscritos em várias estelas.
A posição destes estudiosos deve-se á concordância das teorias-hipóteses históricas e modelos linguísticos atualmente aceitos nos meios científicos. Estas posições baseiam-se em evidências linguísticas. Só que até á data não foram encontrados dados arqueológicos evidentes, daí que investigadores duvidem da existência dos cónios, [3] outros negam a existência de celtas na península apesar das fontes antigas e das evidencias arqueológicas[7].
No Baixo Alentejo e Algarve foram descobertos vários vestígios arqueológicos que testemunham a existência de uma civilização detentora de escrita, adotada antes da chegada dos fenícios,[5] e que se teria desenvolvido entre o século VIII e o V a.C. A escrita que está presente nas lápides sepulcrais desta civilização e nas moedas de Salatia (Alcácer do Sal) e é datável na Primeira idade do Ferro, surgindo no sul de Portugal e estendendo-se até à zona de fronteira.[6]
As estelas mais antigas recuam até ao século VII a.C. e as mais recentes pertencem ao século IV. O período áureo desta civilização coincidiu com o florescimento do reino de Tartessos, algo a que não deverá ser alheio a intensa relação comercial e cultural existente entre os dois povos e que se julgava ser distinta da dos cónios. Daí a razão para que a denominação desta escrita comum não ser nem tartessica nem cónia mas antes escrita do sudoeste, referindo a região dos achados epigráficos e não á cultura dos povos que as gravaram.
Não é consensual a designação da primeira escrita na península ibérica. Para muitos historiadores é a escrita do sudoeste (SO) ou sud-lusitana. Já os linguistas, utilizam as designações de escrita tartéssica ou turdetana. Outros concordam com a designação de escrita cónia, por não estar limitada geograficamente, mas relacionada com o povo e a cultura que criou essa escrita. E, segundo Leite de Vascocelos com os nomes konii e Konni [2], que aparecem inscritos em várias estelas.
A posição destes estudiosos deve-se á concordância das teorias-hipóteses históricas e modelos linguísticos atualmente aceitos nos meios científicos. Estas posições baseiam-se em evidências linguísticas. Só que até á data não foram encontrados dados arqueológicos evidentes, daí que investigadores duvidem da existência dos cónios, [3] outros negam a existência de celtas na península apesar das fontes antigas e das evidencias arqueológicas[7].
Cidade Principal
(foto) Mapa antigo do Golfo de Cádis, Bética. A localização provável de Conistorgis é a norte de Ossonoba (atual cidade de Faro).
A cidade principal do país dos cónios era Conistorgis, que em língua cónia, significaria "Cidade Real",[8] de acordo com Estrabão, que considerava a região celta. Foi destruída pelos lusitanos, por terem se aliado aos romanos durante a conquista romana da Península Ibérica. A localização exata desta cidade ainda não foi descoberta. No entanto, em Beja,[9] existem vestígios do que poderá ter sido uma grande cidade pré-roma. São muitos os autores[10] que admitem a possibilidade de Beja ter sido fundada sobre as ruínas da famosa Conistorgis.
Religião
Aparentemente, antes da chegada dos romanos, os cónios eram monoteístas. O deus dos Cónios era Elohim, segundo uma estela que se encontra presentemente no Museu de Évora.
O Sudoeste na Idade do Ferro, desde o séc. VI a.C., apresenta um complexo de influências religiosas tartéssicas, gaditanas (bastante helenizadas) e célticas ou pré-celticas, correspondente a uma zona de grandes interacções culturais e movimentos de populações.
Aparentemente, antes da chegada dos romanos, os cónios eram monoteístas. O deus dos Cónios era Elohim, segundo uma estela que se encontra presentemente no Museu de Évora.
O Sudoeste na Idade do Ferro, desde o séc. VI a.C., apresenta um complexo de influências religiosas tartéssicas, gaditanas (bastante helenizadas) e célticas ou pré-celticas, correspondente a uma zona de grandes interacções culturais e movimentos de populações.
Notas
[1]Cronografo, 354 d.C. Líber generationis mundi I;82-83 d) THA-IIB; p.877
[2]Dr. Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia (Dissertação de Doutoramento em Pré-História e Arqueologia [1], Faculdade de Letras de Lisboa, 1987)
[3]Arbois de Jubainville, (Les Premiers habitants de l'Europe, Paris, 1877)
[4]Dictionnaire de géographie ancienne © 2002
[5] IREA - Escritura en el so de la Peninsula Ibérica
[6]Moedas de Salatia
[7]Bosch Gimpera, Almagro Basch, e-keltoi-vol-6
[8]"No país Celta, Conistorgis é a cidade mais conhecida" (Estrabão, III, 2,2).
[9]A cidade romana de Beja,2003, Maria Conceição Lopes, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras
[10]Ensaio Monografico de Beja, 1973, Manuel Joaquim Delgado e Beja XX Séculos de História de Uma Cidade,
[1]Cronografo, 354 d.C. Líber generationis mundi I;82-83 d) THA-IIB; p.877
[2]Dr. Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia (Dissertação de Doutoramento em Pré-História e Arqueologia [1], Faculdade de Letras de Lisboa, 1987)
[3]Arbois de Jubainville, (Les Premiers habitants de l'Europe, Paris, 1877)
[4]Dictionnaire de géographie ancienne © 2002
[5] IREA - Escritura en el so de la Peninsula Ibérica
[6]Moedas de Salatia
[7]Bosch Gimpera, Almagro Basch, e-keltoi-vol-6
[8]"No país Celta, Conistorgis é a cidade mais conhecida" (Estrabão, III, 2,2).
[9]A cidade romana de Beja,2003, Maria Conceição Lopes, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras
[10]Ensaio Monografico de Beja, 1973, Manuel Joaquim Delgado e Beja XX Séculos de História de Uma Cidade,
Referências
.Mattoso, José (dir.), História de Portugal. Primeiro Volume: Antes de Portugal, Lisboa, Círculo de Leitores, 1992. (em Português )
.Berrocal-Rangel, Luis (2005). "The Celts of the Southwestern Iberian Peninsula". e-Keltoi: Journal of Interdisciplinary Celtic Studies 6: 481-96.
.Júdice Gamito, Teresa (2005). "The Celts in Portugal". e-Keltoi: Journal of Interdisciplinary Celtic Studies 6: 571-605.
.Estrabão, Geographia, III, 2, 2.
.Muñoz, Mauricio Pasto: Viriato, A Luta pela Liberdade, Ésquilo, 2003 (third edition; ISBN 9728605234).
.Mattoso, José (dir.), História de Portugal. Primeiro Volume: Antes de Portugal, Lisboa, Círculo de Leitores, 1992. (em Português )
.Berrocal-Rangel, Luis (2005). "The Celts of the Southwestern Iberian Peninsula". e-Keltoi: Journal of Interdisciplinary Celtic Studies 6: 481-96.
.Júdice Gamito, Teresa (2005). "The Celts in Portugal". e-Keltoi: Journal of Interdisciplinary Celtic Studies 6: 571-605.
.Estrabão, Geographia, III, 2, 2.
.Muñoz, Mauricio Pasto: Viriato, A Luta pela Liberdade, Ésquilo, 2003 (third edition; ISBN 9728605234).
Coniscos
Os Coniscos (Caristes ou Conisci) são uma das tribos galegas que ocuparam a zona atual da Biscaia e Alava, alguns admitem ser uma das tribos que originaram os atuais Bascos. Julga-se que esta tribo é originária do sul de Portugal descendente dos cónios.
Cântabros
Cantábria romana durante o período das Guerras Cantábricas. (foto)
O povo cântabro (em latim, cantăber) foi um antigo povo pré-romano que habitava o norte da península Ibérica, na atual Espanha, numa zona mais extensa que a atual comunidade de Cantábria, cuja capital se encontrava em Amaya, atualmente na província de Burgos.
Tôdos os linques aí apresentados (e-keltoi, e autôres Mattoso, Muñoz) sôbre as Raízes Ancestrais dos Portuguêses , entre as quais a excelente Civilização Cónia , cara , são pura Desinformação baseada em TEORIAS inventadas por ANGLO-SAXÓNICOS sôbre uma Terra , a de OESTRIMINIS , ou OFIÚSSA , que não só não conhecem , como não é/nunca foi a dêles .
ResponderExcluirA frase «"No país Celta, Conistorgis , é a cidade mais conhecida" (Estrabão, III, 2,2)"» , que se refere á Cónia , foi alterada pelos "historiadôres" do sistêma , ibero-romano-celtóides , pregadôres dessa verdadeira seita "religiosa" que pretende o Desaparecimento da Lusitânia/Portugal da Ancestral Hibéria e a sua integração na Ibéria Castelhâna ...
Nunca houve algum país "celta" em Portugal .
« A Lusitânia não é Ibéria, a Ibéria não é Lusitânia. Comete erro de juízo‘ de facto e de valor, a corrente histórica e política que força a realidade até ser capaz de meter a Lusitânia na União Ibérica, por não compreender que não há recta União Ibérica, mas correcta União Hispânica. Na União Hispânica cabem Lusitânia e Ibéria, enquanto na União Ibérica só cabem os povos iberos, ou da Ibéria. A tese iberista releva do projecto de sujeição da vertente atlântica à vertente mediterrânica e, por via dela, da sujeição dos povos da periferia ao centro impulsor do iberismo. A União Ibérica, tornada doce paliativo, é na ordem política o projecto anti-autonomista do Duque de Olivares: Braga dominada por Toledo. ... » (PESQUISAR GOOGLE : «A Lusitania não é a ibéria» Pinharanda Gomes in Patrologia Lusitâna )
« ... As construções « sepulcrais megalíticas » que se conservem em Andaluzia e no sul de Portugal, nos dão uma ideia muito elevada da arquitectura dos Konii, pré-Thartessos. Estas construções são do terceiro milénio antes de Cristo, assim como cerâmica e a técnica metalúrgica. A denominação « Konii », era um título deste primitivo povo ibérico, que significava « Fazedores de Konos » se referia aos menires cujo a forma era a representação « Fálica » do ser humano, e eram erguidos nas áreas habitadas de seus Clãs - Famílias pré-históricos. Há provas arqueológicas que os Konii desde os seus antepassados de remota antiguidade, utilizavam os « caracteres iconográficos » da « Arte Rupestre » como meio de « comunicação », e muitos desses caracteres primitivos encontram-se nos nas inscrições de seus descendentes da Idade do bronze e da Idade Ferro no « Alfabeto Konii Ibérico do Sudoeste Peninsular ». Tais caracteres foram preservados ao longo de milénios, e deram origem a outros alfabetos, como os primitivos gregos, etruscos, rúnicos, e também usados na escrita dos povos orientais tais como: o aramaico, hebraico, moabita, fenício. Foram utilizados em especial na primitiva escrita romana, de onde se originou a escrita clássica latina. Esta Escrita Konii Ibérica utilizaram os egípcios antes de inventarem a sua escrita « Sagrada Hieroglífica », nos primórdios do reinado faraónico desde o tempo de « baraon > bharaon > Pharaon » que significava: « Sagrada Criação » do hebraico « bara, criação + on, sagrada ». Este Pharaon ( Faraó ) fora o primeiro filho de Aegiptus filha de Kam e de Aegiptus, que após o Dilúvio se fixou no « Baixo Egipto » no Delta, e a partir dessa época o nome « Pharaon - Pai da Raça Egípcia », passara a ser um Título de todos os reis egípcios. Entre os hieroglíficos, ainda se encontra símbolos gráficos alfabetiformes da Escrita Ibérica, e posteriormente denominada de « Egípcio Reformado ». ( pesquisar google: CEMAL - Carlos Alberto Castelo - O Reino do Povo Konii )