“O HOMEM É MODESTO NAS PALAVRAS E EXCEPCIONAL NOS ATOS”.
CONFÚCIO
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Embora os Druidas somente neste milênio haja se apresentado publicamente, contudo a atuação deles é muitíssimo mais antigo do que se pensa. Em alguns textos diversos autores dizem que antes da Atlântida ser tragada pelo oceano muito das pessoas que lá viviam migraram, e que uma das correntes migratórias foi habitar no oeste da Europa. Com certeza os desse grupo foram os Druidas, mas que por milênios viveram sem desenvolverem uma civilização, mesmo assim conservando a ciência trazida do Continente submerso.
Os Druidas tinham grandes conhecimentos astronômicos como se pode ver pelos círculos de pedra. Aquelas construções tinham dupla finalidade, a de servir como centros de força telúricas e siderais para a realização dos rituais e, ao mesmo tempo, também, ao mesmo tempo funcionavam também como observatórios, especialmente dedicados à marcação das efemérides anuais, ou seja, eram calendários por meio do que o povo pudesse evidenciar a posição do Sol e de algumas estrelas em relação com determinados monumentos e assim pudesse saber das datas festivas, do início dos períodos próprios para início do plantio, etc. Contudo, este se constituía um uso secundário e popular, pois na realidade aquelas construções diziam respeito à utilização das forças telúricas e siderais, e em especial aquelas forças ligadas as ciências dos cristais, trazidas para a Europa pelos emigrantes da Atlântida.
Os Druidas foram considerados magos, feiticeiros, especialmente em decorrência dos conhecimentos que eles tinham de medicina, do uso das plantas medicinais, do controle do clima, etc. Eram capazes de provocar manifestações telúricas e siderais, provocar ou fazer cessar chuvas, isto, é controlar o ritmo das chuvas, de desviar furacões e ciclones, controlar as marés, atenuar os tremores de terra e as erupções vulcânicas, alem de outros fenômenos climatológicos. Isto eles dominavam bem e procediam em parte com o uso de cristais e em parte pela ação da mente, evidentemente com um poder muito ampliado graças aos rituais procedidos em lugares de força, como Stonehenge e outros círculos de pedra. Os mesmo que os Egípcios e os predecessores dos Maias faziam através das pirâmides e dos obeliscos. Embora os egípcios tivessem grandes conhecimentos do uso da energia mental ampliada, mesmo assim eles usavam mais expedientes físicos, como o uso dos cristais e coisas semelhantes.
Evidentemente, os Druidas preocupavam-se mais com o lado prático da vida, com a fertilidade dos campos e com o desenvolvimento espiritual do que propriamente com o desenvolvimento técnico.
Teologicamente o druidismo é bastante similar à Wicca; desde que visava essencialmente uma forma de relação com a Mãe Natureza, incentivando a dignidade, a liberdade, e a responsabilidade da humanidade, e coisas assim. Os Druidas celebram suas cerimônias principais nas mesmas datas em que os celtas efetivavam seus festivais. Contudo os rituais são diferentes em muitos detalhes, mas visam o mesmo objetivo que muitos outros rituais classificados pelas Igrejas Cristãs derivadas do Ortodoxismo, como ritos pagãos. Na realidade visavam estabelecer um elo sagrado entre o homem e a natureza, criar um espaço sagrado, visando à invocação da Deidade, celebrando cerimônia não em templos, mas em contacto direto com a natureza, criando e intensificando assim um elo entre a Deusa Mãe e a comunidade.
A ciência dos Druidas encerrava muitos mistérios e durante séculos tem se comentado a respeito de Avalon, uma maravilhosa "ilha encantada", lugar de grandes mistérios.
Não se pode dizer que Stonehenge, Glastonbury e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos Druidas deste milênio, eles apenas usaram o que os seus antepassados construíram. A datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase clássica do Druidismo. Isto é verdade, pois foram construídos logo depois da chegada dos ditos Atlantes àquelas plagas. Na realidade foram construídos, e ainda existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.
Embora os Celtas e Druidas não fizessem uso intenso da linguagem escrita, especialmente para transmitir seus conhecimentos, mesmo assim eles tinham uma escrita expressa sob a forma de um alfabeto conhecido por alfabeto rúnico. As runas são símbolos gráficos com os quais podem ser gravados sons, palavras, mas o principal uso dos desenhos, as runas, é de natureza mágica. Bem mais que o alfabeto hebraico as runas são símbolos evocativos de poderes e representam para o druidismo o que o alfabeto hebraico representa para a Cabala.
Podemos dizer que as runas encerram poderes idênticos aos das letras hebraicas mais os do I Ching. No sistema hebraico as letras, além dos valores simbólicos, elas têm valores numéricos segundo a vibração de cada uma, do som de cada uma. As letras hebraicas geralmente não são utilizáveis aleatoriamente como arte adivinhatória, só acontecendo isto quando elas são distribuídas na Árvore da Vida, ou em determinadas figuras geométricas. Por sua vez os trigramas que constituem o I Ching podem ser manipulados aleatoriamente com o objetivo de adivinhação, de previsão, e coisas assim. Isto acontece também com as runas, elas preenchem os dois objetivos comportando-se quer como o alfabeto hebraico quer como os trigramas do I Ching.
As runas têm o poder de canalizar as forças mentais, de projetar a mente da pessoa a um nível ampliado de consciência e daí a captação de conhecimentos ocultos, de conhecimentos velados, de situações afastadas no espaço e no tempo.
As propriedades mágicas das runas eram usadas pelos Celtas e Druidas como forma de saber o passado e o futuro. Essa arte ainda hoje é muito praticada, mas tenhamos em mente que a quase totalidade daqueles que se anunciam como adivinhos rúnicos na verdade são enganadores, que vivem comercializando uma arte sagrada. Trata-se de um sistema milenar cujos conhecimentos são secretos, cujo domínio é reservado somente aos iniciados.
Na atualidade ouvem-se falar muito de tal e de qual sociedade druídica ou céltica; na realmente elas existem, mas não se anunciam; o ingresso a elas é mediante convite, isto é, não é a pessoa quem procura as Ordens, mas sim são elas que de alguma forma especial contactam as pessoas devidamente preparadas. Com certeza os anúncios que são vistos em revistas e jornais de nenhuma forma são autênticas, via de regra são organizações de aproveitadores que visam basicamente dinheiro.
Na Inglaterra e países nórdicos existem diversas organizações druídicas sérias, mas somente uma delas é devidamente credenciada para conferir graus iniciáticos.
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