Vadinienses
Os Vadinienses foram uma tribo cantábrica.
Os Vadinienses foram uma tribo cantábrica.
O seu nome advém da cidade de Vadinia, da qual se desconhece a localização, embora sejam discutíveis várias possibilidades.
O seu âmbito geográfico abarcava o Oeste da Cantábria, Este das Astúrias e o Noroeste de Leão. Dentro da tribo distinguem-se quatro clãs: Arcaedunos, Aroniaecinos, Cantianos e Corovescos.
A tribo vadiniense combateu inicialmente contra as tropas romanas, se bem que no final aceitaram o seu domínio e cultura.
A sua principal zona de assentamento foi Los Vallinos de Sabero, onde se encontraram duas lápides funerárias (dos séculos II-III d.C.), atualmente conservadas no Museu Tabularium Artis Asturiensis.
A sua principal zona de assentamento foi Los Vallinos de Sabero, onde se encontraram duas lápides funerárias (dos séculos II-III d.C.), atualmente conservadas no Museu Tabularium Artis Asturiensis.
Numa delas figura a inscrição
«MONUMENTUM. l. ANTONIO AQUILI FILIO VADINIENSI ANNORUM XX LEPIDUS NEPOTI SUO POSUIT»
(trad.: "Lépido ergueu este monumento ao seu sobrinho [ou neto] L. António, filho de Aquilo, Vadiniense, de 20 anos de idade").
Outra zona de assentamento foi a do rio Sella.
Na zona de Valverde encontrou-se outra lápide, conservada atualmente no Museu de Leão, onde consta a seguinte inscrição:
Na zona de Valverde encontrou-se outra lápide, conservada atualmente no Museu de Leão, onde consta a seguinte inscrição:
«AESARON VLIBACI LIUS·ANO VM·XXXX VTVDA·AMIA TRIPOSVIT ADINIENSIS E», cuja tradução é
"Monumento de Cesarão, [filho] de Ulibago, de quarenta anos... Amia, Vadiniense, o dedicou a seu pai. Aqui jaz".
Os Várdulos eram uma tribo pré-romana estabelecida no norte da Península Ibérica na atual Espanha.
Mencionados por Estrabão, que lhes chama Bardyétai e os situa na costa, entre os Cantabros e Vascones, por Pomponio Mela e Plínio que também os situam na mesma região, dizendo Plínio que Portus Ammanus (a romana Flaviobriga, atual Castro-Urdiales, de onde viria o nome atual, derivado de Castrum Vardulies) era uma das suas cidades, e por Ptolomeu que os situa na atual Guipúzcoa. Esta discrepância pode dever-se a diferentes causas, como os movimentos migratórios forçados pelas Guerras Cantábricas ou, simplesmente, porque os diferentes autores romanos entendiam realidades distintas nos documentos administrativos que consultavam. Convém salientar que se tratam de zonas de transição entre territórios que sofreram várias modificações por falta de estabilidade da população.
Julio Caro Baroja deixou outras considerações, indicando que a denominação Várdulo não tem origem basca, embora algumas referências de Plínio possam sugerir que tenham usado um idioma protobasco.
Em 114 a.C. Caio Mário (156 a.C.-86 a.C.) teve uma guarda pessoal onde constavam Várdulos, com quem foi a Roma, e lhes chamavam escravos Barduaioí.
Mencionados por Estrabão, que lhes chama Bardyétai e os situa na costa, entre os Cantabros e Vascones, por Pomponio Mela e Plínio que também os situam na mesma região, dizendo Plínio que Portus Ammanus (a romana Flaviobriga, atual Castro-Urdiales, de onde viria o nome atual, derivado de Castrum Vardulies) era uma das suas cidades, e por Ptolomeu que os situa na atual Guipúzcoa. Esta discrepância pode dever-se a diferentes causas, como os movimentos migratórios forçados pelas Guerras Cantábricas ou, simplesmente, porque os diferentes autores romanos entendiam realidades distintas nos documentos administrativos que consultavam. Convém salientar que se tratam de zonas de transição entre territórios que sofreram várias modificações por falta de estabilidade da população.
Julio Caro Baroja deixou outras considerações, indicando que a denominação Várdulo não tem origem basca, embora algumas referências de Plínio possam sugerir que tenham usado um idioma protobasco.
Em 114 a.C. Caio Mário (156 a.C.-86 a.C.) teve uma guarda pessoal onde constavam Várdulos, com quem foi a Roma, e lhes chamavam escravos Barduaioí.
Pompônio Mela, em algum lugar no ano 44 diz-nos que habitavam nos Pirenéus e especifica claramente que os Várdulos formavam uma única nação, não se dividiam em tribos.
A derrota dos cântabros perante Augusto não surtiu qualquer efeito para os Várdulos, que não se aliaram com os cântabros contra Roma.
A derrota dos cântabros perante Augusto não surtiu qualquer efeito para os Várdulos, que não se aliaram com os cântabros contra Roma.
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