Um dos maiores astros do cinema, Mel Gibson conseguiu provar que seu talento não se restringe unicamente aos seus brilhantes olhos azuis.
Ao contrário do que muitos pensam, Mel Gibson não é somente mais um ator pop em meio a centenas de outros em Hollywood.
Obviamente o ator é marcado por inúmeros papéis canastrões e heróicos, mas que provavelmente por causa da ingrata chegada da idade, acabou crescendo e muito em suas performances, deixando um pouco de lado seus personagens típicos das grandes atrações pipoca que constam em seu currículo.
Bem, estamos aqui para falar de seus dotes na direção, mas seria inevitável mencionar seu próximo trabalho, mesmo porque, sem Mad Max, provavelmente Mel Gibson não teria chegado onde está hoje. Apesar de ser algo longe do gênero no qual atuou em ocasiões anteriores, Mad Max de 1979, filme dirigido por George Miller com foco mais no público das típicas atrações pipoca, elevou seu nome a um patamar de um astro pop. Mad Max acabou por se tornar uma franquia que ganhou mais dois filmes nos anos de 1981 e encerrando a série com Mad Max Além da Cúpula do Trovão em 1985. Mad Max nada mais é que um conto de vingança que se estendeu por mais dois filmes, e a princípio traz em foco o policial Max Rockatansky, que sai a caça de um grupo de motoqueiros que assassinaram sua família e tudo isso ambientado em um mundo pós-apocalíptico.
Direção
2º Lugar – A Paixão de Cristo
Ao contrário do que muitos pensam, Mel Gibson não é somente mais um ator pop em meio a centenas de outros em Hollywood.
Obviamente o ator é marcado por inúmeros papéis canastrões e heróicos, mas que provavelmente por causa da ingrata chegada da idade, acabou crescendo e muito em suas performances, deixando um pouco de lado seus personagens típicos das grandes atrações pipoca que constam em seu currículo.
Além de algumas surpresas nas telonas com personagens de tom sério e dramático, Gibson, nas quatro vezes em que decidiu atuar atrás das câmeras como diretor, por três vezes marcou de maneira intensa a quem estava atento ao seu trabalho, mas isso, comentaremos mais tarde.
Para começar, podemos definir Mel Gibson com uma única e inegável característica, a evolução.
Para começar, podemos definir Mel Gibson com uma única e inegável característica, a evolução.
Mel Gibson é de fato americano indo contra ao que muitos acreditavam quando sempre atribuíram sua nacionalidade como australiana.
Seu nome, inspirado por um santo irlandês (Saint Mel) Mel Columcille Gerard Gibson, filho do funcionário ferroviário Hutton Gibson com a irlandesa Anne Reilly Gibson, nasceu no dia 3 de janeiro de 1956 no estado de Nova York em Peekskill e é o sétimo filho do casal entre onze irmãos. Mas aos doze anos, após seu pai ter ganho uma ação judicial contra seu ex-empregador, a família se muda para a Austrália de modo a amenizar sua condição financeira.
Tudo indica que outro dos fatores decisivos pela opção da mudança foi para evitar que o filho mais velho do casal fosse enviado para o Vietnã.
Na Austrália foi para a universidade de New South Wales, onde reza a lenda que foi companheiro de quarto de nada mais nada menos do que Geoffrey Rush.
Na Austrália foi para a universidade de New South Wales, onde reza a lenda que foi companheiro de quarto de nada mais nada menos do que Geoffrey Rush.
Coincidência ou não, Mel Gibson acabou enveredando para as artes cênicas, e depois de uma temporada com a companhia de teatro de Sidney, começou sua carreira na dramaturgia em produções pouco conhecidas como The Sullivans em 1976, Summer City em1977 e Tim em 1979, mas que enfim, chamaram atenção de pessoas que o escalaram para o drama ambientado na primeira guerra mundial, Gallipoli de 1981, dirigido pela lenda Peter Weir.
Bem, estamos aqui para falar de seus dotes na direção, mas seria inevitável mencionar seu próximo trabalho, mesmo porque, sem Mad Max, provavelmente Mel Gibson não teria chegado onde está hoje. Apesar de ser algo longe do gênero no qual atuou em ocasiões anteriores, Mad Max de 1979, filme dirigido por George Miller com foco mais no público das típicas atrações pipoca, elevou seu nome a um patamar de um astro pop. Mad Max acabou por se tornar uma franquia que ganhou mais dois filmes nos anos de 1981 e encerrando a série com Mad Max Além da Cúpula do Trovão em 1985. Mad Max nada mais é que um conto de vingança que se estendeu por mais dois filmes, e a princípio traz em foco o policial Max Rockatansky, que sai a caça de um grupo de motoqueiros que assassinaram sua família e tudo isso ambientado em um mundo pós-apocalíptico.
E como muitos devem saber, personagens como este último fizeram com que Mel Gibson entrasse para outra popular série de filmes dos anos 80, Máquina Mortífera, no qual eternizou o policial canastrão Martin Riggs, que por incrível que pareça, teve uma química impressionante ao atuar ao lado do veterano Danny Glover, (Roger Murtaugh).
Máquina Mortífera rendeu quatro filmes (1987-1998) todos com direção de Richard Donner.
No decorrer de sua carreira, Gibson se demonstrou versátil a muitos desafios, e estrelou inúmeras produções dos mais variados gêneros se saindo muito bem na maioria delas.
Como ator, salientamos outros de seus trabalhos como, Teoria da Conspiração, a comédia Maverick, o suspense/drama (e quem diria Ficção Científica) Sinais, Eternamente Jovem e Coração Valente. Mas apesar de sua bem sucedida carreira, a atuação não seria a única vocação de Mel Gibson.
Direção
Enfim vamos ao que é de interesse desta seção, ao talento de Gibson por trás das câmeras, a direção.
Como este por sua vez se apresentou no cargo por poucas vezes já que a principio quando ingressou nas atividades relacionadas com a sétima arte seu objetivo se voltava para a atuação, vamos relacionar e avaliar as quatro produções que contaram com sua visão.
4º – O Homem Sem Face (1993)
Um começo discreto na direção na verdade, o que é bem compreensível principalmente para seu debut em outro segmento na área, além de ter estrelado no drama O Homem Sem Face.
Este por sua vez não compromete o início de carreira de Gibson como diretor, apesar de ser um filme mediano sem muita notoriedade em seu meio, o que faz com que o diretor dance segundo a música, neste caso, o roteiro adaptado do romance homônimo de Isabelle Holland de 1972.
Mel Gibson também atua na pele do personagem Justin Mcleod, ex-professor que destruiu sua reputaçãoao ao se envolver em um acidente de automóvel que custou a vida de um de seus alunos e que ainda lhe rendeu um rosto desfigurando, fazendo com que vida se despedaçasse perante o repúdio da comunidade com as suspeitas de pedofilia, sofrendo constantes humilhações de vizinhança.
O desfigurado McLeod e seu pupilo
Mcleod passa a viver como artista free-lance mesmo que ainda em uma vida reclusa durante 7 anos em uma grande residência situada na costa do Maine.
Mas sua vida muda quando conhece o jovem Chuck Norstadt (vivido por Nick Stahl, sim o John Connor de Terminator 3), um garoto cuja enorme gana de aprendizado e a vontade de seguir os passos de seu pai e ingressar na carreira militar faz com que se inicie uma amizade entre ambos, o que obviamente causa certo alvoroço na cidade dado o polêmico passado de Mcleod.
Mcleod passa a viver como artista free-lance mesmo que ainda em uma vida reclusa durante 7 anos em uma grande residência situada na costa do Maine.
Mas sua vida muda quando conhece o jovem Chuck Norstadt (vivido por Nick Stahl, sim o John Connor de Terminator 3), um garoto cuja enorme gana de aprendizado e a vontade de seguir os passos de seu pai e ingressar na carreira militar faz com que se inicie uma amizade entre ambos, o que obviamente causa certo alvoroço na cidade dado o polêmico passado de Mcleod.
O determinado garoto, desesperado por um tutor disponível no verão americano, sacrifica suas férias para os estudos mesmo perante reprovação de sua mãe e as impertinências de suas irmãs.
Ambos se fortalecem com a ajuda mútua, mas os problemas só aumentam quando a família do garoto e a polícia acusam Mcleod de molestar crianças.
Como já dito, o filme não é nenhum estardalhaço perante a comunidade de cineastas, mas o roteiro que apresenta alguns pontos controversos com o tema pedofilia mas que ao mesmo tempo não abusa do tema, já mostrava que Mel Gibson, ao contrário de sua carreira na dramaturgia, vinha com um certo quê de ousadia na direção. O filme foi elogiado, mas não ovacionado, mesmo porque se trata de um drama regular, mas com boa presença de Gibson e do demais elenco.
3º Lugar – Apocalypto
Sentando na cadeira do diretor pela quarta vez, desta vez, Mel Gibson nos presenteia inesperadamente com uma aventura de ação ininterrupta ambientada na pré-colonização da américa, sob o enfoque da extinta cultura Maia.
O filme começa com uma bela cena de perseguição e caça a uma presa, mostrando o meio de subsistência de uma pacata tribo dos Maias. Tribo que vive em paz e toma como foco a vida do jovem nativo batizado de Jaguar Paw (Pata de Jaguar), que além de um pequeno filho, também é responsável por sua jovem esposa que se encontra grávida.
Mas a tranqüilidade destes chega ao fim quando uma tribo, supostamente mais “civilizada”, invade, saqueia e mata muitos membros da tribo de Jaguar Paw.
A superioridade em termos de estratégia e técnicas de combate dos agressores, apesar da bravura dos homens da pequena tribo, conta e muito para a total subjugação dos mesmos.
Jaguar Paw, um dos mais ágeis guerreiros de sua tribo, luta bravamente contra os invasores e em uma oportunidade consegue esconder sua esposa e filho em um fosso natural, ficando longe dos olhos inimigos.
Pela primeira vez neste filme, vimos uma das características predominantes nas produções dirigidas por Gibson, ação visceral e violência tão bem retratada na tela que chega perto do real.
Os guerreiros que não são mortos em batalha são pegos para sacrifícios humanos em prol de satisfazer os deuses e assim aplaquem as doenças e demais problemas pelo qual passa a imensa população desta tribo, enquanto as mulheres são vendidas como escravas para os abastados naquela sociedade. Mais uma vez Mel Gibson nos rende momentos de pura tensão nas brutais cenas de sacrifícios humanos.
Jaguar Paw escapa por um triz da morte, mas só descobre que a suposta sede saciada dos deuses, somente lhe rendeu mais alguns momentos de vida ao perceber que agora faz parte de uma série de jogos mortais em uma arena de esportes. Jaguar Paw é ágil e mesmo cansado e ferido, somente uma coisa habita seus pensamentos, sua esposa e filho a mercê dos castigos do tempo escondidos em um fosso sem saída. O pensamento lhe rende determinação que o faz escapar de seus captores ao matar um de seus membros, filho de Zero Wolf, líder da casta guerreira inimiga, que toma isso como um assunto pessoal, e empurrado pela sua sede de vingança, ele e mais um grupo de soldados rendem por todo o decorrer do filme, algumas das cenas de perseguição e violência inesquecíveis na história cinematográfica. Jaguar Paw foge pela sua vida e luta contra o tempo para salvar sua família, onde o seu único aliado é a própria selva.
Jaguar Paw
Um show de direção, não só da parte de Mel Gibson, mas como também de fotografia e arte, cujos figurinos e maquiagens, associados como o idioma do filme (todo feito em um dialeto Maia), nos transporta até aquele momento esquecido pelo próprio tempo.
Um show de direção, não só da parte de Mel Gibson, mas como também de fotografia e arte, cujos figurinos e maquiagens, associados como o idioma do filme (todo feito em um dialeto Maia), nos transporta até aquele momento esquecido pelo próprio tempo.
Sinceramente, na minha modesta opinião, um dos melhores trabalhos de Gibson como diretor, que provavelmente não teve seu merecido reconhecimento pelo roteiro básico se comparado aos seus demais trabalhos cujas histórias se ressaltaram como os dois exemplos que restam a seguir, mas a academia ainda lhe indicou a três categorias (Maquiagem, Edição de Som e Som).
2º Lugar – A Paixão de Cristo
Sempre disseram que as provações pelas quais passou um dos maiores ícones religiosos, Jesus Cristo, nunca foram retratadas de maneira fiel.
Pessoas, por vezes devotas e por outras não, sempre mencionaram que o sofrimento causado em Jesus Cristo sempre foi, e por muitas e muitas vezes, amenizado nas clássicas cenas de flagelação e morte através da crucificação. Mas isso durou até Mel Gibson assumir este projeto.
O filme, quando lançado, foi alvo de polêmicas, tendo em vista que entidades religiosas o consideraram uma verdadeira ode a violência, ainda mais tratando-se de algo tão sagrado e praticamente intocável por escritores e cineastas.
1º Lugar – Coração Valente
A Paixão de Cristo, retrata através dos olhos de Gibson, as prováveis doze e derradeiras horas deste que foi considerado, um dos maiores “homens” que viveram na terra.
"Jim" Caviezel como Jesus
A história, como muitos já devem saber, é ambientada a cerca de 2000 anos atrás, e mostra com riqueza de detalhes as últimas horas de vida de Cristo, a partir da traição de Judas Iscariotes, um de seus próprios doze discípulos.
"Jim" Caviezel como Jesus
A história, como muitos já devem saber, é ambientada a cerca de 2000 anos atrás, e mostra com riqueza de detalhes as últimas horas de vida de Cristo, a partir da traição de Judas Iscariotes, um de seus próprios doze discípulos.
Quando preso no monte das oliveiras por soldados a mando de religiosos Hebreus, Cristo é entregue para o governador romano na Judéia, Poncio Pilatos sob a acusação de blasfêmia (e o que consideravam outras heresias), já que se declarara filho do próprio Deus e representava ameaça a estes pelo seus inegáveis milagres.
Os sacerdotes hebreus liderados por Caifás que ainda incitam a turba presente a clamar a pena máxima para Cristo, a morte.
Pilatos percebendo a falta de evidências de um crime grave repassa o caso para Herodes, governador da Galiléia que também não encontra nenhum crime em Jesus Cristo, e o devolve para a responsabilidade de Pilatos, que pressionado ainda oferece outro criminoso para a execução, mas ainda fortemente influenciada pelos sacerdotes, a multidão preferem a libertação de Barrabás, um assassino convicto, do que a de Cristo, fazendo com que o governador lavasse as mãos (Literalmente! Dando origem a esta expressão!) deixando um inocente a mercê da vontade de Caifás e cia.
A seguir, mostra-se em uma mórbida riqueza de detalhes, as provações e as horríveis flagelações ao corpo de Jesus Cristo, o torturante caminho até sua execução carregando o seu próprio instrumento de execução, as humilhações e os momentos finais em sua crucificação. Além de Gibson, outros elementos fazem deste um dos grandes trabalhos do diretor e do cinema como por exemplo, a ótima caracterização dos personagens como Maria, que passa para os expectadores, uma dor insuportável ao ver seu filho sob os horrores da tortura até a morte de Jesus, uma grande interpretação da atriz Maia Morgenstern ao lado da italiana Mônica Belucci, que se encarrega do papel de Maria Madalena. Na verdade todos os envolvidos estão muito bem cada qual em seu papel, na encarnação destes personagens que ecoam na historia do mundo há mais de dois mil anos.
O ator americano Jim Caviezel fica encarregado deste pesado e icônico personagem, e realmente nos passa a impressão de tudo o que nos foi dito deste homem desde a nossa infância, alguém que apesar de misericordioso, mostrava tamanha firmeza e coragem nas suas ações. Outros dos muitos destaques neste elenco que vem de muitos cantos do mundo (Romênia, Bulgária, USA, Itália etc…) é a também italiana Rosalinda Celentano, que fica incumbida de nada mais nada menos do que Satã em pessoa.
A seguir, mostra-se em uma mórbida riqueza de detalhes, as provações e as horríveis flagelações ao corpo de Jesus Cristo, o torturante caminho até sua execução carregando o seu próprio instrumento de execução, as humilhações e os momentos finais em sua crucificação. Além de Gibson, outros elementos fazem deste um dos grandes trabalhos do diretor e do cinema como por exemplo, a ótima caracterização dos personagens como Maria, que passa para os expectadores, uma dor insuportável ao ver seu filho sob os horrores da tortura até a morte de Jesus, uma grande interpretação da atriz Maia Morgenstern ao lado da italiana Mônica Belucci, que se encarrega do papel de Maria Madalena. Na verdade todos os envolvidos estão muito bem cada qual em seu papel, na encarnação destes personagens que ecoam na historia do mundo há mais de dois mil anos.
O ator americano Jim Caviezel fica encarregado deste pesado e icônico personagem, e realmente nos passa a impressão de tudo o que nos foi dito deste homem desde a nossa infância, alguém que apesar de misericordioso, mostrava tamanha firmeza e coragem nas suas ações. Outros dos muitos destaques neste elenco que vem de muitos cantos do mundo (Romênia, Bulgária, USA, Itália etc…) é a também italiana Rosalinda Celentano, que fica incumbida de nada mais nada menos do que Satã em pessoa.
Enfim, A Paixão de Cristo é um acerto na fotografia, na direção de arte, nas atuações, cenografias, tudo isso muito bem sincronizado pela épica direção de Mel Gibson. Um ponto muito bem observado na produção foi as próprias feições faciais dos personagens, onde a maquiagem acertou em cheio ressaltando mais os rasgos característicos de pessoas do oriente médio, incluindo a maquiagem de Caviezel no papel de Jesus, meio que derrubando a já ortodoxa imagem caucasiana criada e passada através dos séculos. Gibson mostra sua ousadia ao manter os idiomas usados naquele lugar e naquela época (Hebreu, Aramaico, Latim e Italiano)
O filme, quando lançado, foi alvo de polêmicas, tendo em vista que entidades religiosas o consideraram uma verdadeira ode a violência, ainda mais tratando-se de algo tão sagrado e praticamente intocável por escritores e cineastas.
Mel Gibson também não ajudou muito ao ceder declarações contra a comunidade judia, sendo necessário algumas retratações tempos depois.
Em um dos talkshows que contaram com a presença de Gibson, e novamente foi posto contra a parede (apesar de que uma forma mais leve) e disse algo como, “e porque de Kill Bill não falam nada”, trabalho de Quentin Tarantino que como todos sabem, é regado a violência e sangue!
Em suma, uma verdadeira pérola cinematográfica que atende a todos os quesitos de uma verdadeira “masterpiece”.
Em suma, uma verdadeira pérola cinematográfica que atende a todos os quesitos de uma verdadeira “masterpiece”.
1º Lugar – Coração Valente
Na minha opinião pode não ser o melhor filme em termos de direção de Mel Gibson, mas quem sou eu contra a crítica mundial e o gosto de milhares de pessoas que afirmam veementemente que, Sim?! Coração Valente é de fato o melhor filme de Gibson, não só como o de diretor, mas firmando-o ainda mais em seu meio como ator.
O filme se passa na Escócia no século XIII e conta a história do homem que iniciou a rebelião dos escoceses contra o domínio britânico.
O jovem William Wallace (Mel Gibson) sente as agruras da opressão desde muito cedo quando ainda criança, perde seu pai e seu irmão para a luta da libertação da Escócia sob o jugo Inglês.
Aparentemente, Wallace não demonstra muito interesse na guerra e passa a viver tranquilamente mesmo que em um lugar sobre o forte domínio da coroa de Sir Edward The Longshanks, o cruel rei inglês. Willian Wallace decide entrar na rebelião quando soldados matam friamente sua noiva na noite de núpcias, e o que um dia foi sua batalha pessoal para saciar sua sede de vingança, torna-se a centelha que acende a chama da luta pela liberdade de seus demais compatriotas.
Willian Wallace acaba se tornando o herói do povo e um nome a ser temido pelos cruéis britânicos.
Willian Wallace acaba se tornando o herói do povo e um nome a ser temido pelos cruéis britânicos.
Cenas de batalhas épicas, roteiro cativante, bons personagens e como sempre as habituais cenas de violência que terminaram por se tornar a sua marca registrada.
A trama de Coração Valente é uma mistura de fatos históricos e alguns mitos que circundaram a vida deste personagem, obviamente inseridos para maior impacto além de romantizar mais o roteiro.
Este que marca como o segundo filme dirigido (e estrelado ao mesmo tempo) por Mel Gibson foi instantaneamente aclamado pela crítica e pelo público, tanto que lhe renderam 10 indicações ao premio Oscar da Academia, terminando a noite com cinco Oscars, entre eles os principais, melhor filme, e o mais que merecido prêmio de melhor direção (além de faturar também os prêmios de melhor Fotografia, Maquiagem e edição de som).
Gibson também foi premiado pelo Globo de Ouro pela direção de Coração Valente.
Filmografia
Como ator
Título original
Título no Brasil
Título em Portugal
Ano
Título original
Título no Brasil
Título em Portugal
Ano
Como diretor
Título original
Título no Brasil
Título em Portugal
Ano
Título original
Título no Brasil
Título em Portugal
Ano
The Man without a Face
O Homem sem Face
Um Homem sem Rosto
1993
O Homem sem Face
Um Homem sem Rosto
1993
Braveheart
Coração Valente
O Desafio do Guerreiro
1995
Coração Valente
O Desafio do Guerreiro
1995
Nenhum comentário:
Postar um comentário