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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O SANTO GRAAL XXIV - O GRALL CIENTÍFICO

O Santo Graal é abordado sobre vários ângulos pelos escritores e historiadores, no entanto poucos são os que abordam sobre o prisma de um “Graal Científico”, pois se torna difícil expressar o real significado do que seja um Graal Científico.
Pesquisando o assunto, encontramos algumas referências que poderíamos classificar como um “Graal Cientifico”. Seguindo essa linha de pensamento, procuramos trazer ao conhecimento dos nossos amigos, os dados coletados.
Vejamos.


O Graal Cientíifico



No O livro da Tradição, no capítulo referente ao Graal, encontramos interessantes referências aos espetaculares fenômenos desencadeados pelas esmeraldas e por outras pedras verdes (assunto que não abordamos quando escrevemos sobre o Graal-Pedra).
Vale a pena reproduzir um trecho que mostra como encarar um assunto de um ponto de vista religioso, místico ou científico, pois, isoladamente é sempre uma maneira pobre de se efetuar uma leitura.
“Uma descoberta muito recente parece confirmar a hipótese de um Graal possuindo uma realidade e um só tempo sobre os planos espiritual e material, servindo o segundo como suporte para o primeiro”.
“Segundo fontes preciosas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem, os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras de pedra verde”.
“A análise em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar, graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional”.
“As mesmas pedras verdes, chamadas “pedras de lua” ou “pedras das feiticeiras”, são também encontradas na Escócia (sendo entretanto raras), nas highlands e, segundo a lenda, serviam às feiticeiras para fazer com que elas se deslocassem pelos ares (com que então muitas vezes a realidade supera a ficção!)”.
“As mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas das catedrais medievais, bem como na Abadia do Monte Saint-Michel.
A Catedral de Colônia desfrutaria dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma miraculosa proteção por ocasião dos bombardeios terríveis que destruíram a cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajetória das bombas)”.
Aproveitando a oportunidade, nada melhor do que falarmos um pouco sobre esses dois Monumentos.
Monte Saint Michel
O monte Saint Michel é uma elevação existente em uma península situada na costa da Normandia na França.
O local consagrou-se a Saint Michel a partir do ano 708 d.C..
Logo começaram a surgir aparições do Arcanjo a Aubert, bispo de Avranches. Nas aparições era solicitada ao religioso que construísse naquele local um santuário.
Então Saint Aubert de Avranches construiu um oratório no ponto mais elevado daquele local.


Abadia do Monte Saint-Michel

Posteriormente, no ano 966, foi construída uma abadia beneditina.
No século XI a abadia foi transformada em uma nave de estilo românica.
Após o incêndio ocorrido no começo do século XIII, foi erigido no local um monastério.
A Igreja da abadia está situada em cima do monte e suas agulhas alcançam mais de 152 metros de altura.
Neste local, a amplitude das marés é bastante pronunciada entre a preamar e a baixa-mar. Quando a maré é muito alta, o monte se converte em uma pequena ilha ficando completamente isolada do continente.
Atualmente, devido ao grande volume de turistas que visitam a Abadia, um aterro foi efetuado até a ela e construída uma pista de rolamento para carros bem como um estacionamento para eles.
O monte Saint Michel é um lugar misterioso, muito rico em lendas populares.
Diz-se que, na antiguidade, existia no cume do monte uma cripta com a imagem de Notre Dame Sous Terre (Nossa Senhora das Terras Baixas), o que é na realidade uma cristianização de velhos mitos que falavam sobre as estranhas qualidades do subsolo daquela região.
Segundo uma lenda Céltica, viviam ali umas mulheres inicialmente denominadas Ko-rridwenou, que mantinham a estabilidade do local graças a encantamentos e ritos realizados nos menhires e dolmens que havia nessa península.
Está muito arraigada na região, à crença de que durante a Idade Media o Santo Graal foi escondido nesta abadia, e inclusive se menciona, que esse local era utilizado para as reuniões secretas dos Cavaleiros Templários.


Catedral de Colônia
A Catedral de Colônia esta localizada na cidade alemã de Colônia.
É uma Igreja em estilo gótico, e é o marco principal da cidade.
No dia 16 de agosto de 1248, Konrad Von Hochstaden, arcebispo de Colônia lançou a pedra fundamental da que seria, na época, a maior igreja cristã.
As primeiras missas ocorreram no século XIV, mas a sua construção seguiu em rítimo lento até no ano de 1560, quando a obra foi interrompida por problemas econômicos.
Os tempos negros duraram até 1814, quando os planos da fachada original foram redescobertos e impulsionaram a conclusão das obras, concluída em 1880.
As duas torres possuem 157 metros de altura, são as maiores do mundo, e as dimensões desse colosso de pedra envolto em 11 mil cruzes decorativas são impressionantes, com a catedral possuindo 145 metros de comprimento, 86 metros de largura e a nave central com 43 metros de altura.
Quando foi concluída em 1880, era o prédio mais alto do mundo.
A catedral é dedicada a São Pedro e a Maria.


Catedral de Colônia


Foi construída no local de um templo romano do século IV, um edifício quadrado conhecido como a “mais velha catedral” e administrada por Maternus, o primeiro bispo cristão de Colônia.
Uma segunda igreja foi construída no local, a tão chamada “Velha Catedral”, cuja construção foi completada em 818, que acabou queimada em 30 de abril de 1248.
Com a segunda Guerra Mundial, a catedral acabou recebendo 14 ataques por parte de bombas aéreas, mas com sorte não caiu; a reconstrução foi completada em 1956.
Na base da torre noroeste, um reparo de emergência realizado com tijolos de má qualidade retirados de uma ruína próxima da guerra, permaneceu visível até fim da década de 1990 como lembrança da guerra, mas então foi decidido que a parte deveria ser reformada para seguir a aparência original.
Uma das peças principal da catedral é uma urna contendo os corpos dos Três Reis Magos.
É ornada em ouro, prata e esmalte, pesando 400 quilos.
Segundo a tradição, os restos mortais foram trazidos da Itália para Colônia em 1164 pelo imperador Frederico I.
Ninguém garante a autenticidade dos ossos, mas a relíquia fez de Colônia um grande centro de peregrinação católica na Europa.
Desde o lançamento de sua pedra fundamental existe uma lenda que persiste até hoje.
Segundo ela, quando a catedral ficar pronta, o mundo vai acabar.
A atual mestre de obras e restauradora Bárbara Schock-Werner, vê essa profecia com tranqüilidade:
“Ela nunca estará completamente pronta. Pelo seu tamanho e devido às intempéries, o melhor que podemos fazer e conter sua decadência”.




Catedral de Colônia – interior

É lógico que esta explicação física para o Graal não exclui a existência de um Graal espiritual e místico do qual o objeto material seria apenas o reflexo.
Ao final, pergunta-se: qual a natureza do Graal? Cálice, pedra ou livro? Sendo o Graal uma realidade nos planos espirituais, material e humano, podemos concebê-lo como “um objeto-pedra (esmeralda) em forma de taça servindo como meio de comunicação entre o céu e a terra segundo um processo descrito e explicado por um livro”.
Somente homens puros (Percival e Galahad são os arquétipos) poderão servir como ponte e tornarem-se detentores do segredo do Graal que abre caminho aos planos superiores da existência.
Esta raça considerada pura, filha da “raça solar”, é denominada “raça do Arco” – do “arco-iris”, porque são as cores expressa no prisma solar (também chamado lenço de Iris) são as manifestações físicas dos diferentes poderes que o homem pode despertar através do Graal.
Isso possivelmente só será conseguido no final dos tempos, como encontramos no Apocalipse de João (4:2-3):
“Imediatamente caí em êxtase. No céu havia um trono, e no trono estava alguém sentado. Quem estava sentado, parecia uma pedra de jaspe e de sardônica, um arco-iris, semelhante à esmeralda, rodeava o trono”.
O mito do Graal dá margem a várias leituras nas mais diferentes áreas.
Vejamos algumas interpretações dadas à simbologia especifica do Graal na psicologia:
Em “O poder do mito”, Joseph Campbell explica que o Graal “representa o receptáculo das realizações das mais altas potencialidades da consciência humana”.
A busca feita pelos cavaleiros do Rei Artur para encontrá-lo simboliza “o caminho espiritual que devemos fazer e que se estende entre pares opostos, entre o perigo e a bem-aventurança, entre o bem e mal...”.
Para C.G. Jung, que era fascinado pelo Graal e pela alquimia, o Graal simboliza a plenitude interior que os homens sempre buscaram.
Na psicologia em geral, ele é considerado um elemento feminino; símbolo da receptividade e da prodigalidade.
No livro “He” (Mercuryo), o junguiano Roberto Johnson afirma:
“... o Graal é a síntese de tudo que os cavaleiros buscam por toda a vida, porque é o que dá ao homem tudo o que deseja...”.
Jung analisa a lenda do Graal como uma história com muitos símbolos da mente do inconsciente expresso pela atitude religiosa das pessoas na ocasião.
Ele trata os personagens principais como Merlin e Arthur, como os arquétipos do inconsciente coletivo que o Graal consagra (isso é: cálice, taça, pedra, livro, lança e espada) como símbolos muito potentes de religião do inconsciente coletivo.
Jung acreditou que algo fundamental faltou do Cristianismo como uma religião mundial e que as diversas histórias do Graal encheram este buraco.
Para ele, o Graal no formato do Cálice de Cristo era uma progressão psicológica na conclusão do desenvolvimento do Cristianismo. Ele acreditava também que os espetáculos da alquimia e as lendas do Graal desenvolvidos na mesma época tiveram muitos símbolos, cores e ensinamentos espirituais em comum.
Há muitas outras teorias como: A teoria de vegetação que foi avançada em 1906 por J.L.Weston. Ela mostra semelhanças entre rituais de vegetação orientais e as histórias das lendas Arturianas.
A árvore da vida é um modo Kabalístico de descrever o universo espiritual.
Nesta árvore estão dez esferas que têm certos valores ou associações de características.
Alguns autores tentaram colocar lugares Arturianos; principalmente Gareth Knight no seu livro intitulado “The Traditionin Secret Legend Arturiano”.
Algumas pessoas como Mary Caine e Katherine Maltwood, usaram teorias zodiacais sobre o Graal. Elas colocaram o caráter Arturiano e lugares no Zodíaco em mapas de pesquisa de lugares do sul da Inglaterra, particularmente ao redor de Glastonbury.
Jessie Weston mostrou o Graal Consagrado (espada, lança e cálice de pedra) serem semelhantes aos símbolos em cartas do Tarô. Hoje existem alguns Tarôs Arturiano e o de Merlin que está diretamente associado com as lendas do Graal.
Para aqueles que queiram aprofundar-se no assunto com referencia as Cartas do Tarô que é um artefato medieval ligado por símbolos à heresia da Noiva Perdida, aconselhamos a leitura do livro:
“Maria Madalena e o Santo Graal – A mulher do vaso de alabastro” de Margaret Starbird, a mesma detalha com verdadeira maestria a origem das Cartas do Tarô, bem como os meandros das mesmas as quais foram condenadas pela Igreja Católica classificando-as de heréticas.
Muitas coisas há de se falar e escrever sobre o assunto, pois o mesmo é considerado inesgotável. No próximo artigo iremos abordar o Graal sobre a forma de Sangue, “Sangreal”.

Um comentário:

  1. Oi' meu nome também é Hyllanna, eu achei estranho saber dessa Hyllanna, pois meu nome é um pouco raro de encontrar! o meu é Hyllanna Cecílya..
    Queria entender mais sobre isso !

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