Abaixo um dos cartões postais de Dublin, a ponte O`Connell.
Dublin em si não é uma cidade bonita, mas tem muito a oferecer em termos turísticos e culturais, além dos pubs que são uma atração à parte.
O centro em si não é grande e pode facilmente ser explorado a pé. Apesar de que, eu recomendaria à princípio, para quem não tem muito tempo para ficar procurando as principais atrações, pegar o clássico hop on hop off que passa por 19 atrações durante seu trajeto.
A vantagem é que o ticket é válido durante 24 horas, é só descer, e depois pegar o próximo ônibus para continuar o trajeto ou fazê-lo de novo.
Para os amantes de Irish pubs, há o bairro do Temple Bar, totalmente adaptado aos turistas, lojas de souvenir e restaurantes com preços também direcionados ao público visitante.
O Trinity College é também um clássico de qualquer roteiro. Na verdade é o campus desta universidade que foi fundada no ano de 1592 pela rainha Elisabeth I. Apesar disso a maioria dos prédios são do século XVIII. Um dos primeiros prédios a serem construídos foi a Velha Biblioteca (1732).
Atenção: infelizmente não é permitido tirar fotos, por isso coloquei estas da net a fim de ilustração.
Este livro de 340 páginas datado do século IX é considerado uma verdadeira obra de arte e com razão, pois cada detalhe foi cuidadosamente desenhado pelos monges.
Trata-se do evangelho escrito em Latim, mas o que o diferencia de qualquer outro livro é que ele também tem poemas nas margens. Cada dia o livro está aberto em uma página. Há um vídeo muito interessante em que mostra como os monges montaram o livro.
O ingresso para ver o livro de Kells mais a biblioteca pode ser caro para alguns (8€), mas paga-se metade ao comprar o bilhete às 4.30, meia hora antes de fechar.
Na Merrion Square localizam-se as famosas Portas de Dublin com suas residências georgianas. As portas coloridas serviam para distinguir as casas que tinham a mesma aparência sem cor e muito atrativos.
Vale muito à pena visitar o pequeno museu "Number Twenty Nine" para se ter uma idéia de como a aristocracia vivia há 200 anos.
Na verdade há um verdadeiro tour em cada cômodo onde morava um socialite da época. Tem um filme de introdução no começo do passeio. Apesar de relativamente "simples" por fora, as casas georgianas eram espaçosas e confortáveis.
Claro que a Merrion Square teve suas celebridades, como por exemplo, o escritor Oscar Wilde (casa número 1).
Hoje em dia, é impossível conseguir um imóvel nesta praça, pois os preços são proibitivos para a maioria.
Perto da Merrion Square está o bairro dos museus, como a National Gallery, o National Museum entre outros.
Estes dois que eu citei são gratuitos.
Ainda sobre museus, no outro lado do rio ao norte da O´Connell street está o Hugh Lane Municipal Art
Gallery que tem várias obras de Monet, por exemplo, entre outros (entrada gratuita) e para quem gosta de literatura, logo ao lado está o Writers Museum.
A Irlanda é um país muito católico e seu santo padroeiro é o Saint Patrick ou São Patrício em português.
De acordo com a lenda St. Patrick batizou os "pagãos" numa fonte sagrada, onde hoje foi construída a Catedral St. Patrick.
A estrutura de madeira foi substituída pela atual em 1190.
Outra atração para os que se interessam pela história irlandesa é a Kilmainham Gaol, a prisão dos patriotas.
Fundada em 1796 e ativa até 1924, esta prisão foi testemunha de revoluções frustradas contra os ingleses e de heróis que perderam sua vida pela liberdade. Na Páscoa de 1916 oito revolucionários foram mortos a queima roupa sem julgamento no pátio desta prisão. Era o começo do fim do domínio britânico, em 1922 nasce a República da Irlanda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário