Introdução
Cuchulainn estava preparado para a batalha. Seu cabelo arrepiou-se e, por fim, ficou de pé. Tinha um olho fundo; o outro se tornara um grande globo vermelho e inchado. Sua boca espumante esparramara um sorriso de orelha a orelha e uma sessão de tiros fazia jorrar sangue da cabeça dele. O Cão de caça de Culann estava pronto para conduzir os homens de Ulster para a invasão: seria uma investida contra a inimiga, a mais amarga de todas: a rainha Medb. Infelizmente, Cuchulainn teria que avançar só - a Rainha imobilizou o exército dele com uma maldição.
O mais poderoso guerreiro irlandês levantou suas armas e avançou. Com uma das mãos, ele atravessou a tropa de Medb, deixando partes de corpos quebrados em ambas as laterais dele. A rainha estava furiosa – Cuchulainn deve ser derrotado – dizia ela. Ela, então, juntou forças com Morrigan, a deusa da guerra – cujo amor Cuchulainn rejeitou decididamente – e ainda três sacerdotisas, filhas de um guerreiro que foi morto por ele. As mágicas e trapaças da malvada rainha levaram o herói celta à insanidade. Logo, ele foi mortalmente ferido.
Sangrando, perfurado e ferido pelas lanças, Cuchulainn se recusou a morrer pelas mãos do inimigo em sua última batalha. Então ele chicoteou-se, acima de um pilar de pedra, até sua morte. Tão logo, seus inimigos se aproximaram, mas não ousaram tocar em seu corpo. Três dias depois, Morrigan voou baixo como um corvo, alcançou o corpo e o levou nos ombros para longe.
Os celtas não eram uma nação, mas uma combinação de pessoas que falavam línguas parecidas. As tribos ancestrais celtas migraram para muito longe, a oeste para a Ásia menor, e a leste para a Irlanda. Um bom conto celta, como o de Cuchulainn, sempre envolveu luta, honra, amor e aventura, somado a complicados juramentos e obrigações, magia e encantamento.
Na mitologia irlandesa Cú Chulainn (Cão de Culann em irlandês; também escrito Cúchulainn, Cú Chulaind, Cúchulain, ou Cuchullain; conhecido na infância como Sétanta ["chei-dan-ta"]) é uma lenda do folclore irlandês e o grande herói do Ulster no Ciclo do Ulster. Sua mãe foi Deichtine, irmã do rei Conchobar mac Nessa; seu pai foi ou o deus Lug ou o marido mortal de Deichtire, Sualtam, e seu padastro foi Fergus mac Róich. Seu cocheiro, Láeg, sempre está presente ao seu lado. Ele também aparece no Folclore escocês e no folclore da Ilha de Man.
Na mitologia irlandesa Cú Chulainn (Cão de Culann em irlandês; também escrito Cúchulainn, Cú Chulaind, Cúchulain, ou Cuchullain; conhecido na infância como Sétanta ["chei-dan-ta"]) é uma lenda do folclore irlandês e o grande herói do Ulster no Ciclo do Ulster. Sua mãe foi Deichtine, irmã do rei Conchobar mac Nessa; seu pai foi ou o deus Lug ou o marido mortal de Deichtire, Sualtam, e seu padastro foi Fergus mac Róich. Seu cocheiro, Láeg, sempre está presente ao seu lado. Ele também aparece no Folclore escocês e no folclore da Ilha de Man.
Quem foi Cuchulain
Cuchulainn é um herói do "Ciclo de Ulster", uma das mais antigas coleções irlandesas de lendas heróicas. Ele era um mortal, nascido para morrer, separado dos demais por características curiosas e anormais e destinado desde o princípio a um estranho destino.
Como humano, era como os heróis gregos, um Hércules irlandês, filho de um deus da guerra, Lugh do Longo Braço. Os elementos insólitos do aspecto de Cuchulainn era que tinha sete pupilas em cada olho, sete dedos em cada mão e sete dedos em cada pé. Suas bochechas eram pintadas de amarelo, verde, azul e vermelho. Seus cabelos eram escuros na raiz, vermelhos no meio e loiro nas pontas. Seguia carregado de adornos: cem enfiadas de jóias na cabeça e cem broches de ouro no peito. Essa era seu aspecto em tempo de paz e que aparentemente era muito admirado.
Como humano, era como os heróis gregos, um Hércules irlandês, filho de um deus da guerra, Lugh do Longo Braço. Os elementos insólitos do aspecto de Cuchulainn era que tinha sete pupilas em cada olho, sete dedos em cada mão e sete dedos em cada pé. Suas bochechas eram pintadas de amarelo, verde, azul e vermelho. Seus cabelos eram escuros na raiz, vermelhos no meio e loiro nas pontas. Seguia carregado de adornos: cem enfiadas de jóias na cabeça e cem broches de ouro no peito. Essa era seu aspecto em tempo de paz e que aparentemente era muito admirado.
Quando era possuído pelo frenesi da guerra, mudava completamente. Girava dentro da sua pele, de modo que seus pés e joelhos ficavam para trás e as pantorrilhas e as nádegas ficavam na frente. Seus compridos cabelos ficavam eriçados e cem cada fio ardia uma faísca de fogo, uma labareda surgia de sua boca e no centro da cabeça brotava um arco de sangue negro. Um olho lhe caía até a altura da bochecha e o outro entrava para dentro do crânio; em sua fonte brilhava "a lua do herói". Seu frenesi era tão grande que tinham que submergi-lo em três tinas de água gelada para que pudessem fazê-lo retornar a sua temperatura normal.
Ainda menino, a força de Cuchulainn era enorme, pois aos sete anos matou o feroz cachorro de Cullan, o Ferreiro. Para expiar sua ação, se ofereceu para tomar o posto do cão e guardar o Ulster. Trocou o nome de batismo de Setanta para Cuchulainn, "Cão de Cullan" e guardou Ulster até sua morte.
Quem é afinal o grande Cuchulainn?
As aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-rru-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster, como já dissemos.
Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pai verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuia uma força incrível e, quando dominado pela ira, irradiava calor intenso de seu corpo e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavaleria de Ulster, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a feiticeira-guerreira, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia.
Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua mestra, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida.
Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona por Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso.
Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça.
Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.
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