Continuando com os nossos artigos sobre os mistérios que cerca o Santo Graal, vamos agora para o final da história sobre um padre do interior de uma pequena Vila na França que enriqueceu, e após sua morte, legou um passado de mistérios não só sobre a sua suposta fortuna, como também sobre a existência ou não do Santo Graal em Rennes-le-Château.
Rennes-le-Château (terceira parte – final)
Quando se tornaram públicos os termos de seu testamento, o fato causou uma grande sensação, pois o padre morrera sem um vintém e, ao que parece, transferiu todo o seu dinheiro para Marie Dénarnaud, sua companheira que se unira a ele quando completou dezoito anos e era uma linda jovem. Alguma coisa deu errado com o fornecimento de dinheiro, pois morreu endividado com uma empresa de móveis que jamais chegou a receber tudo que o padre devia.
Padre Bérenger Saunière
Marie Dénarnaud viveu com grande conforto na Villa Bethânia, pois Saunière como padre, não tinha direito de possuir quaisquer bens; havia comprado as terras em nome dela.
Por volta de 1946, no dia dedicado às comemorações a Maria Madalena, sua sorte passou por uma dramática mudança. O governo francês emitiu uma nova moeda após a guerra, e todos que quisessem trocar qualquer grande quantia em francos velhos, eram submetidos a severo interrogatório, para estabelecer a origem da sua riqueza. Marie não quis prestar contas a ninguém e viram-na no jardim da Villa Bethânia fazendo uma fogueira com enormes maços de notas de francos velhos.
Sobreviveu por sete anos, vivendo do produto da venda da Villa Bethânia que foi comprada por um certo Monsieur Noel Corbu, um homem de negócios, com a condição de poder passar o resto de seus dias lá e que, com sua família, cuidou dela até sua morte.
Em 1949, quando soube que os negócios de Corbu passavam por dificuldades, ela disse “Não se preocupe tanto, meu bom Noel... um dia lhe direi um segredo que o fará um homem rico... muito rico”.
Em 1949, quando soube que os negócios de Corbu passavam por dificuldades, ela disse “Não se preocupe tanto, meu bom Noel... um dia lhe direi um segredo que o fará um homem rico... muito rico”.
Ela lhe disse muitas vezes que ele andava em cima de grandes riquezas, e que antes de morrer revelaria, só a ele, um segredo que o faria extremamente rico e poderoso.
Infelizmente Marie nos meses que antecedeu a sua morte, sofreu um súbito e inesperado derrame que a deixou sem fala até sua morte em 29 janeiro de 1953, infelizmente o segredo do “tesouro” perdeu-se quando a mesma foi enterrada.
Segundo alguns historiadores, o misterioso padre do interior Bérenger Saunière, tinha um plano fraudulento de simonia por correspondência, pelo qual ele colocava anúncios em publicações de pouca importância por toda a Europa católica oferecendo revelar – ou seja, vender – muitas coisas, tais como: localizações de tesouros, pergaminhos antigos, inclusive indulgências. Dessa maneira conseguiu acumular muito dinheiro.
Entrada da Igreja
Durante os anos que se seguiram a sua morte, houve muitas escavações nos arredores de Rennes-le-Château, mas nenhuma delas produziu alguma coisa de concreto. Se as informações importantes tivessem sido ocultadas nos arredores, elas teriam sido removidas quando a história de Saunière começou a atrair a atenção dos caçadores de tesouro e da mídia Essas mesmas informações, poderiam ter sido ocultadas em algum local imune aos caçadores de tesouro, como uma cripta subterrânea ou sob um lago artificial pertencente a uma propriedade particular.
De fato, existe um lago artificial próximo de Rennes-le Château, nas proximidades de um local chamado de Lavaldieu (O vale de Deus).
Patrícia e Lionel Fanthorpe em seu livro intitulado “O Tesouro Misterioso de Rennes-le-Château”, quase no final de seu livro e com referência ao aludido tesouro, escreve:
“Primeiro, algo muito antigo e muito valioso foi escondido em Rennes-le-Château”. Segundo, parte dele, ao menos, foi descoberto por Bérenger Saunière nos últimos anos do século XIX.
Patrícia e Lionel Fanthorpe em seu livro intitulado “O Tesouro Misterioso de Rennes-le-Château”, quase no final de seu livro e com referência ao aludido tesouro, escreve:
“Primeiro, algo muito antigo e muito valioso foi escondido em Rennes-le-Château”. Segundo, parte dele, ao menos, foi descoberto por Bérenger Saunière nos últimos anos do século XIX.
Terceiro, o tesouro de Rennes pode ser uma fonte de poder, além de uma fonte de riqueza. Quarto, a riqueza e o poder que ele proporciona não são confiáveis.
Quinto, ao menos uma sociedade secreta sabia, ou sabe, da localização e natureza do tesouro.
E, finalmente, pistas que levam ao tesouro podem ser encontradas em diversos códigos, quadros, esculturas, livros e outros artefatos produzidos por aqueles que conheciam os segredos.”
Pesquisadores trabalhando sobre a história do tesouro de Rennes-le-Château, encontraram referências de ligações e mensagens codificadas que poderiam estar colocadas nos quadros do pintor Nicholas Poussin “Os Pastores de Arcádia”, “Maças Azuis” e outros, bem como nas obras dos pintores flamengos, pai e filho de nome David Teniers, pois acreditam que Teniers, o jovem, tinha ligações com os Habsburgos, motivo pelo qual teria conquistado fama e fortuna.
Pesquisadores trabalhando sobre a história do tesouro de Rennes-le-Château, encontraram referências de ligações e mensagens codificadas que poderiam estar colocadas nos quadros do pintor Nicholas Poussin “Os Pastores de Arcádia”, “Maças Azuis” e outros, bem como nas obras dos pintores flamengos, pai e filho de nome David Teniers, pois acreditam que Teniers, o jovem, tinha ligações com os Habsburgos, motivo pelo qual teria conquistado fama e fortuna.
O Cruzeiro em Rennes-le-Château
Existe uma versão que em Rennes-le-Château, Jesus tenha dado início a Dinastia Merovíngia – Há várias lendas sobre o paradeiro do “tesouro dos Templários”. A aldeia francesa de Rennes-le-Château é uma das candidatas, pois lá se encontra a famosa Igreja na qual Bérenger Saunière teria descoberto o segredo por trás da Dinastia Merovíngia, segredo esse que teria dado a Saunière um enorme prestígio e riqueza, coisa considerada improvável para um simples padre da região.
Em relação aos pergaminhos supostamente encontrados por Saunière, consistiriam de duas genealogias relativas à sobrevivência da Dinastia Merovíngia e outras duas relacionadas a excertos dos Evangelhos, nos quais algumas letras, que estão marcadas, conteriam mensagens codificadas. Os pergaminhos na verdade nunca foram vistos, mas supostas cópias dos textos em código foram fartamente publicadas, sendo sua primeira aparição em 1967, no “L´Or de Rennes” de Gerard de Sède e sua mulher Sophie.
Em relação aos pergaminhos supostamente encontrados por Saunière, consistiriam de duas genealogias relativas à sobrevivência da Dinastia Merovíngia e outras duas relacionadas a excertos dos Evangelhos, nos quais algumas letras, que estão marcadas, conteriam mensagens codificadas. Os pergaminhos na verdade nunca foram vistos, mas supostas cópias dos textos em código foram fartamente publicadas, sendo sua primeira aparição em 1967, no “L´Or de Rennes” de Gerard de Sède e sua mulher Sophie.
Na verdade, embora não seja merecedor de muito crédito, Pierre Plantard de Saint-Clair afirmou ser co-autor desse livro.
Os domínios de Saunière em Rennes-le-Château
Um novo ângulo aparece na história de Saunière por volta de 1995, quando o esoterista André Douzet construiu uma maquete com uma paisagem em relevo, que Saunière supostamente encomendara pouco antes de sua morte. A maquete mostra vales e colinas e o que parecem estradas ou rios atravessando-a. Existe um único prédio, um quadrado em uma das colinas. Ostensivamente, ela retrata a região ao redor de Jerusalém, e locais bíblicos como o Jardim de Getsêmani e o Gólgota são indicados.
Entretanto, a paisagem da maquete de forma alguma bate com aquela de Jerusalém. Talvez porque na verdade ela retrate a região ao redor de Rennes-le-Château.
Teria Saunière tentado transformar sua propriedade em uma Nova-Jerusalém?
Não poderia deixar de concluir esse capítulo sem lembrar de uma coincidência entre dois nomes; vejamos: quando o escritor Dan Brown escreveu o seu livro intitulado “Código Da Vinci”, chamou o curador do Museu do Louvre em Paris de Jacques Saunière e aqui acabamos de tomar conhecimento de que o padre que agitou aquela pequena povoação denominada de Rennes-le-Château pendurada nos Pirineus, chamava-se de Bérenger Saunière.
Uma outra coincidência é que no mesmo livro, o Capitão da Diretoria Central da Policia Judiciária de Paris chamava-se de Bezu Fache, e o nome Bezu é o mesmo dado à montanha onde, no século XIII, os Templários construíram um posto de vigilância e uma capela.
O que podemos dizer a respeito? Pura conhecidência, ou com conhecimento de causa para simplesmente deixar os seus leitores com mais uma duvida sobre tão controverso e palpitante assunto?
Como resultado do aumento do número de visitantes, os residentes de Rennes-le-Château resolveram exumar o corpo de Saunière.
Não poderia deixar de concluir esse capítulo sem lembrar de uma coincidência entre dois nomes; vejamos: quando o escritor Dan Brown escreveu o seu livro intitulado “Código Da Vinci”, chamou o curador do Museu do Louvre em Paris de Jacques Saunière e aqui acabamos de tomar conhecimento de que o padre que agitou aquela pequena povoação denominada de Rennes-le-Château pendurada nos Pirineus, chamava-se de Bérenger Saunière.
Uma outra coincidência é que no mesmo livro, o Capitão da Diretoria Central da Policia Judiciária de Paris chamava-se de Bezu Fache, e o nome Bezu é o mesmo dado à montanha onde, no século XIII, os Templários construíram um posto de vigilância e uma capela.
O que podemos dizer a respeito? Pura conhecidência, ou com conhecimento de causa para simplesmente deixar os seus leitores com mais uma duvida sobre tão controverso e palpitante assunto?
Como resultado do aumento do número de visitantes, os residentes de Rennes-le-Château resolveram exumar o corpo de Saunière.
O túmulo de Saunière, com um baixo-relevo retratando o seu perfil e que foi recentemente um pouco danificado por vândalos, está colocado junto ao muro que separa o cemitério de seu antigo domínio. Marie Dénarnaud, sua leal governanta está enterrada a seu lado.
Para ver o mausoléu construído em sua homenagem, se paga 3 euros. Por 5 euros você leva para casa uma garrafa do vinho tinto Cuvée de Rennes-le-Château, com a foto de Saunière no rótulo. De graça, leva muita história e mistério.
Esse e muitos outros são os mistérios que pairam sobre o Santo Graal.
No próximo capítulo, iremos abordar a cidade de Troyes, uma outra candidata a conter no seu interior o Santo Graal.
Esse e muitos outros são os mistérios que pairam sobre o Santo Graal.
No próximo capítulo, iremos abordar a cidade de Troyes, uma outra candidata a conter no seu interior o Santo Graal.
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