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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O SANTO GRAAL XLIX - CONCLUSÃO


Conclusão:
Chegamos ao final do nosso trabalho, uma verdadeira colcha de informações onde durante mais de um ano coletamos dados, cruzamos informações, não só dos livros adquiridos e consultados existentes sobre o assunto, nas revistas que conseguimos encontrar e nas exaustivas pesquisas efetuadas na Internet.

Por vezes pensamos em desistir tal a babel de informações que encontramos ao longo desse período. Por vezes gostaríamos de estar naquela época medieval fazendo parte daqueles cavaleiros pertencentes a Távola Redonda do querido rei Arthur, porque só assim pensávamos em conseguir dados reais ou quem sabe impossível.
A lenda do rei Arthur unifica-se com a do Graal simbolizando uma época em que se dedicava uma vida inteira em busca de ideais tais como: a honra, a respeitabilidade, o patriotismo, a nobreza de espírito, e o temor a Deus.
Infelizmente, a busca destes ideais está adormecida, estamos em uma época em que se denigrem impunemente a honra de um homem e o nome de sua família em “julgamentos” movidos pela arrogância, prepotência e falta de equilíbrio emocional, diante de uma massa passiva.
Atitudes desse tipo eram na época Arthuriana, lavadas com o sangue dos infames.
Mas... Finalizando... Deixando um pouco de lado toda essa confusão de teorias sobre o Graal, imaginemos que... O CALICE (ou outra sua qualquer representação) NÃO EXISTA.
Foi apenas uma lenda inventada ou adaptada para explicar o poder da fé e a necessidade de evolução interior a uma população medieval, guerreira ou agrônoma, com baixa capacidade de visualização esotérica.
Talvez fosse impossível explicar que o Graal era na verdade, um caminho de busca ao desenvolvimento de virtudes dentro do Templo Interior. Talvez fosse necessário na época, firmar a fé da população, através da crença em objetos poderosos e milagrosos, como o Cálice usado na última ceia, ou a lança que feriu Jesus na Cruz, ou a sua cabeça mumificada, ou quem sabe, a perpetuação da raça de Jesus, ou mesmo, esta infinidade de imagens que poluem até hoje, o visual sagrado de algumas Igrejas.
Graças ao gosto moderno por intrigas esotéricas, a lenda do Graal acabou se transformando em um grande fenômeno pop.
As idéias contidas em “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” serviram de inspirações para “best sellers” como “Os Filhos do Graal”, de Peter Berling, sucesso na Europa na década de 90, e “O Código Da Vinci”, de Dan Brown que vendeu em todo mundo mais de 20 milhões de exemplares, e acabou virando filme pelas mãos do diretor Ron Howard.
Observem que até nossos dias, a população necessita de imagens para adorações, percorrem-se enormes distâncias em romarias e peregrinações venerando imagens de gesso ou de um outro material, em busca de algo que Cristo ensinou que esta dentro de nós mesmos.
Peregrinar tornou-se um ritual comum à imensa maioria das religiões e para a concretização desse ritual, depende da concepção que temos de Deus, do homem e do mundo com seus diferentes credos.
Talvez não haja nenhuma taça ou pedra ou mágica; nenhuma caverna escura ou nenhum sepulcro a ser descoberto nas areias ardentes do deserto ou em algum monte ainda inacessível pelo homem.
Talvez o Santo Graal seja a evolução que todos tenhamos que alcançar para que possamos sintonizar nossa freqüência de vibração molecular, com a de Deus.
Ao que tudo indica, a saga do Graal está longe de acabar. Seja uma relíquia católica, um símbolo pagão ou estrela de entretenimento, ele continua uma imagem capaz de significar muitas coisas em muitas épocas diferentes.
Desde os tempos da cavalaria até a era da comunicação em massa, o Graal sempre foi e sempre será um objeto mais do reino da ficção que da história.
Carl Jung diz: “Quando olhamos para fora, sonhamos; quando olhamos para dentro, acordamos!”.
Agradecemos a todos os nossos amigos que, com a sua paciência, palmilharam ao nosso lado, lendo os quase cinqüenta capítulos escritos sobre esse tão palpitante assunto.
Que cada um, no seu pensamento e à sua maneira, continue a procura do “SEU GRAAL”, pois ele pode estar ao nosso lado e nós não o pressentirmos.

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